domingo, 26 de setembro de 2010

Manchester City 1x0 Chelsea: Tévez mais uma vez é o carrasco do Chelsea

O Chelsea começou a temporada de forma arrasadora, impondo goleadas enquanto seus principais concorrentes - Manchester United, Arsenal, Liverpool e os emergentes Tottenham e Manchester City - perdiam pontos para os "pequenos". Foram cinco vitórias em cinco jogos: 6x0 West Brom, 6x0 Wigan, 2x0 Stoke City, 3x1 West Ham e 4x0 Blackpool. Sem contar os 4x1 contra o Zilina na Liga dos Campeões. A derrota para o Newcastle por 4x3 pela Copa da Liga foi uma surpresa. E agora, no primeiro duelo contra um dos "grandes", os Blues são derrotados jogando fora de casa.

Carlos Tévez deve estar muito mal falado em Stamford Bridge. Ele deixou sua marca nas últimas cinco vezes que enfrentou os Blues. O City ainda saiu vitorioso nas duas vezes que as equipes se enfrentaram na temporada passada.

O City no 4-2-3-1 e o Chelsea no 4-3-3

Com problemas nas laterais, o City jogou com o jovem belga de 19 anos, Boyata, na lateral direita e o argentino Zabaleta na esquerda. David Silva foi titular no lugar de Adam Johnson. No Chelsea, a maior ausência foi Frank Lampard, que se recupera de uma cirurgia de hérnia e deve perder mais duas partidas.

Foi uma partida bem defensiva onde os dois trios de meio-campos se anularam e poucas jogadas saíram de lá. Naturalmente, o Chelsea foi mais ao ataque, mas a excelente atuação defensiva do City se sobressaiu. Tévez sempre voltava pra buscar jogo, enquanto Drogba ficou mais isolado e teve atuação discreta. O marfinense acertou apenas três passes o jogo inteiro, e foi até substituído quando seu time estava perdendo.

O único gol veio de um contra-ataque aos 13 minutos do segundo tempo. Ramires - que foi um dos piores em campo - perdeu a bola para Milner ainda no campo de ataque, Tévez recebeu no meio-campo, correu até a entrada da área e, mesmo com a marcação de Ashley Cole, chutou cruzado; a bola bateu na trave e entrou.

Tevez, capitão e decisivo no City / Foto: Getty Images

O técnico Roberto Mancini escalou seu time para anular o melhor ataque do campeonato e jogar no contra-ataque. E conseguiu. "Fechamos todos os espaços pra eles e, quando tivemos chance, jogamos futebol", resumiu.

Para o Chelsea, fatou criatividade. E banco. O time de Carlo Ancelotti já tem um elenco reduzido e ainda não contou com os machucados Lampard, Kalou e Benayoun. Entraram no segundo tempo Zhirkov, Sturridge e McEachran, mas eles não melhoraram o time. Sem um "criador de jogadas", Drogba pouco pode aparecer. O City se aproxima do líder e o Chelsea percebe que a falta de elenco pode ser um grande problema na disputa do título.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santos 2x3 Corinthians: Neymar Futebol Clube perde para o líder

O Corinthians venceu uma partida muito disputada e ameaça disparar na liderança do Brasileirão. Mesmo jogando na Vila Belmiro, o Timão teve mais posse de bola (61%) e ganhou o jogo com paciência e disciplina tática.

Santos no 4-4-2 e Corinthians no 4-2-3-1

Apesar de toda a turbulência envolvendo Neymar, parecia que já estava tudo normal com o Santos, que começou arrasador. Neymar logo no primeiro lance deixou Danilo na cara do gol, mas ele perdeu a chance e furou. Na sequência, ainda a 1 minuto de jogo, cobrança de escanteio e falha de marcação do Corinthians, que deixou Durval livre pra dominar a bola na segunda trave e fuzilar pro gol.

Mas os santistas pouco comemoraram. Aos 9 minutos, Jucilei faz grande jogada, deixou o zagueiro Bruno Aguiar no chão e deu a assistência pra Iarley empurrar pras redes na saída do goleiro Rafael.

O jogo estava bom. O Santos não sufocava mais e o Corinthians passou a criar boas chances. Mas quem marcou foi o Peixe, aos 27 minutos. Em jogada de contra-ataque, Marcel chutou cruzado, Júlio César deu rebote e Neymar não perdeu a chance de marcar.

Mesmo estando em desvantagem mais uma vez, o time de Adilson Batista não se desesperou. Continuou jogando da sua forma usual e empatou de novo aos 42 minutos, com gol de Elias e assistência de Bruno César.

No primeiro tempo, após a pressão inicial do Santos, o Corinthians foi controlando a posse de bola e trocava muitos passes mesmo quando perdia por 2x1. Há quem diga que posse de bola não signifique nada, que não adianta ter mais posse de bola se você está perdendo o jogo. Porém, é esse o estilo de jogo que já vem desde Mano Menezes e tem se mostrado efetivo. Movimentação, toque de bola e paciência. Não dá pra deixar de falar nas atuações dos volantes, que mais uma vez foram essenciais: Boquita implacável na marcação e Jucilei, mais solto, apoiando no ataque.

No segundo tempo, Bruno César e Jorge Henrique inverteram de posição, enquanto Iarley se movimentava bastante pelo campo. O Corinthians estava melhor, mas quem quase marcou foi o Santos, em cobrança de falta. No rebote, Júlio César fez milagre e salvou dois chutes à queima-roupa. Foi uma pena que o jogo acabou sendo decidido em um lance irregular. Aos 24 minutos, em jogada de bola parada, Jorge Henrique lança pra Danilo que, impedido, recebe livre pelo lado direito e cruza para Paulo André, também livre, marcar de cabeça.

O Peixe perdia em casa, mas, desorganizado, não conseguiu fazer a pressão que se esperava no fim do jogo. Neymar pouco pode fazer. Madson e Alan Patrick, que entraram no segundo tempo, também. No final, era a torcida corinthiana quem gritava olé na Vila Belmiro. O Corinthians jogou como campeão, está embalado e, se continuar assim, parece que o único rival na briga pelo título será o Cruzeiro de Cuca e Montillo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

New York Giants 14x38 Indianapolis Colts: Irmão mais velho vence o "Manning Bowl"

Foto: NFL.com

Peyton Manning, 34 anos, quarterback do Indianapolis Colts. Está na sua 13ª temporada na NFL, tem 212 partidas seguidas como titular, foi eleito quatro vezes o melhor jogador (MVP) da temporada e venceu o Super Bowl em 2006. Um dos melhores jogadores de todos os tempos.

Eli Manning, 29 anos, irmão mais novo de Peyton e quarterback do New York Giants. Está na sua 7ª temporada e tem 96 partidas seguidas como titular. Sempre viveu à sombra do irmão, mas chegou ao mesmo patamar que ele em relação a títulos ao vencer o Super Bowl em 2007.

Seus times só se enfrentaram uma vez, em 2006, no antigo estádio Meadowlands. O irmão mais velho levou a melhor e o Colts venceu por 26x21 no confronto que ficou conhecido como "Manning Bowl". Quatro anos depois eles se enfrentam novamente, agora em Indianapolis.

  Os irmãos se cumprimentam antes do jogo / Foto: NFL.com

Peyton venceu mais uma vez, e o que se viu foi uma partida avassaladora do Colts. Não só os passes de Manning como também as corridas de Joseph Addai e Donald Brown funcionaram bem, o que deixou a defesa do Giants perdida. No intervalo, o placar já estava 24x0.

Apesar de não ter acertado nada no primeiro tempo, Eli até conseguiu fazer dois touchdowns de passe no segundo, mas seu ataque foi dominado pela defesa do Colts a maior parte do jogo. Os defensive ends Robert Mathis e Dwight Freeney acabaram com a linha ofensiva adversária. Mathis com 2 sacks e 1 fumble forçado e Freeney com 2 sacks e 2 fumbles forçados, um deles que resultou em touchdown. Os gigantes de Nova Iorque se apequenaram e o jogo acabou 38x14.

Veja os melhores momentos da partida:
http://www.nfl.com/videos/nfl-game-highlights/09000d5d81aae6cb/Peyton-the-better-Manning-in-Colts-win

domingo, 19 de setembro de 2010

Manchester United 3x2 Liverpool: Ou, melhor dizendo, Berbatov 3x2 Gerrard

O Manchester United, mais uma vez, parecia que ia sair de campo com um empate depois de estar vencendo o jogo. Mas a estrela do dia foi Berbatov, que marcou nos últimos minutos o seu terceiro gol na partida e salvou a equipe de Alex Ferguson. Uma vitória merecida contra um Liverpool pouco ousado que só chutou duas bolas no gol, justamente os dois marcados pelo capitão Gerrard em jogadas de bola parada, um de pênalti e outro de falta.

A formação inicial das equipes

O United veio a campo com um tradicional 4-4-2, com Rooney e Berbatov fazendo a dupla de ataque. Enquanto o búlgaro ficava mais dentro da área, o inglês voltava pra buscar jogo.

O Liverpool estava num defensivo 4-2-3-1. Chamou a atenção o posicionamento recuado de Gerrard, jogando como volante ao lado de Poulsen. Raul Meireles foi o armador logo à frente deles.

Roy Hodgson queria que seu time trocasse passes e mantivesse a posse de bola. Com uma vantagem de três contra dois no meio-campo, os Reds até trocaram mais passes que o adversário, mas Fernando Torres estava muito isolado na frente e nenhum cruzamento decente foi até ele. Como resultado, nenhum chute no gol no primeiro tempo e pressão do Manchester.

Apesar do domínio do time de Alex Ferguson, Scholes e Fletcher não tinham espaço no meio e poucas chances eram criadas. A única bola que foi na meta de Pepe Reina foi logo o primeiro gol, marcado por Berbatov de cabeça, em jogada de escanteio no final do primeiro tempo.

Nenhuma mudança foi feita pelos técnicos no intervalo. O Liverpool queria o empate e voltou mais ofensivo, mas ainda era o Manchester quem criava as melhores chances. Reina fez grande defesa cara a cara com Berbatov e Nani acertou a trave num chute na entrada da área. Até que, num lançamento longo de Fletcher, Nani recebe na linha de fundo e cruza pra área. Berbatov domina de costas pro gol e chuta de meia-bicicleta. Golaço.

O jogo parecia decidido. Hodgson finalmente resolveu mexer no time e colocou Ngog no lugar de Maxi Rodríguez. O francês jogou como um segundo atacante e o Liverpool mudou para um 4-4-2, com Meireles pela direita. E o primeiro gol dos Reds veio rápido. Evans derrobou Torres dentro da área em um pênalti totalmente evitável. Gerrard não desperdiçou e diminuiu o placar.

O gol de empate também veio de uma falta desnecessária, agora cometida por O'Shea. Torres mais uma vez é derrubado, só que agora fora da área. Gerrard bate e a bola passa no meio da barreira, sem chances pra Van der Sar. O empate era uma vitória para o Liverpool, que conseguiu dois gols graças a erros dos zagueiros do Manchester.

Era um jogo aberto e qualquer um poderia vencer. Acabou vencendo quem foi melhor e mereceu. O'Shea cruzou pela direita, Berbatov ganhou de Carragher e marcou seu hat-trick a seis minutos do fim.

Foi uma boa partida, mas os dois times mostraram pouco pelas pretensões que têm no campeonato. O United marcou três gols de cruzamento e não teve muita variação de jogadas. Rooney não foi mal mas está longe de ser brilhante como na temporada passada. Parece não ser o suficiente pra quem ambiciona ser campeão. O Liverpool marcou dois gols de bola parada aproveitando falhas dos zagueiros adversários. Mostrou muito pouco, desse jeito o time vai suar pra conseguir uma vaguinha na Liga Europa.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fluminense 1x2 Corinthians: Taticamente superior, Corinthians consegue uma merecida vitória fora de casa

Em uma partida agitada, o Corinthians venceu o Fluminense no Engenhão, numa excelente exibição técnica e tática. Com um jogo eficiente, paciente, uma defesa segura e uma ótima atuação dos volantes, Adilson Baptista consegue uma vitória que deixa seu time muito perto de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro.

 A formção inicial das equipes

Muricy Ramalho escalou seu time com três zagueiros e apenas Washington no ataque, em um 3-6-1. Adilson Baptista mandou a campo o seu 4-2-3-1. Bruno César começou pela esquerda, mas logo inverteu com Jorge Henrique e jogou mais pelo lado direito.

Jogando em casa, o Fluminense começou pressionando mais no início, mas sem criar muitas chances. Com Conca sumido, Washington se posicionando mal e Deco errando demais, o tricolor não conseguiu se impor no primeiro tempo. O Corinthians tocava a bola com paciência e foi premiado com um gol no finalzinho do primeiro tempo. Depois de uma cobrança de falta, a bola sobrou pra Elias, que mandou pra área de novo. A defesa tricolor falhou e deixou Jucilei dominar sozinho e chutar pro gol.

Para o segundo tempo, Muricy colocou o time no 4-4-2: saiu o zagueiro André Luis e entrou o atacante Rodriguinho. O time carioca estava mais ofensivo e quase empatou o jogo. Júlio César fez grande defesa cara a cara com Rodriguinho. Apesar disso, o time carioca mostrava desorganização e pouca movimentação.

Movimentação - foi assim, fazendo o que o Fluminense não fazia, que o Corinthians chegou ao segundo gol. Alessandro tabelou com Elias e ficou na cara do goleiro Fernando Henrique. Ele só tocou de lado pra Iarley, que empurrou a bola pras redes.

Mas o Flu não se entregou. Rodriguinho recebeu de Deco na área, chutou cruzado e Washington completou pra diminuir o placar. A equipe carioca tentou ir para o sufoco, mas sem organização e o placar ficou nisso.

A partida foi uma vitória dupla do 4-2-3-1: no primeiro tempo, contra o sistema de três zagueiros e no segundo, contra o tradicional 4-4-2. Paulinho e Jucilei fizeram excelente partida tanto na marcação quanto na saída de bola e apoiando o ataque. Principalmente Jucilei, que até marcou gol e está mostrando que sua convocação à seleção brasileira é merecida.

O Fluminense não está conseguindo ser eficiente com dois meias armadores. Muricy precisa encontrar uma forma de utilizar Deco e Conca ao mesmo tempo - ou ser mais radical e usar só um deles. Com apenas duas vitórias nos últimos oito jogos, o título pode ficar fora de alcance se o time não reagir rápido.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo H: Arsenal, Shakhtar Donetsk, Braga, Partizan


Arsenal
O terceiro colocado da Premier League inglesa chega à Champions League pela 13ª vez consecutiva. Participar já é uma rotina, classificar-se para a segunda fase também; o problema vem depois. O fato do time nunca ter sido campeão e ter perdido a única final que disputou de forma dramática - para o Barcelona, em 2006 - incomoda os torcedores. O ataque é forte e só melhorou com a chegada do marroquino Chamakh. A defesa, por outro lado, ainda não inspira confiança, principalmente no gol. O elenco é jovem, mas o técnico Arsene Wenger diz que os garotos finalmente estão prontos pra vencer. Será?

Shakhtar Donetsk
O campeão ucraniano vem com boas chances de classificação. Eles nunca passaram da fase de grupos, mas já venceram a Copa da UEFA, em 2009. A equipe vai ter que superar a perda de um de seus principais jogadores, o brasileiro Fernandinho, que quebrou a perna e deve ficar de fora a temporada inteira. O brasileiro-croata Eduardo da Silva, recém contratado, também já sofreu uma lesão parecida e ainda não recuperou seu melhor futebol.

Braga
Os vice-campeões portugueses não são uma surpresa. O time chegou a liderar o campeonato português boa parte da temporada passada e eliminou equipes como Celtic e Sevilla com vitórias convincentes nas preliminares da Champions League. Eles são chamados de "Arsenalistas", pelo uniforme muito parecido com o time inglês que vão enfrentar logo na primeira rodada. Uma curiosidade é que há muito mais brasileiros que portugueses no elenco. Estreantes na competição continental, o Braga espera pelo menos chegar às oitavas.

Partizan
O campeão da Sérvia é o azarão do grupo. Um dos poucos que conseguiram chegar a esta etapa da Champions League depois de passar por três eliminatórias. Tinha mais tradição nas primeiras edições do torneio, quando chegou à final em 1966 e foi derrotado pelo Real Madrid. Não ficar em último lugar no grupo já seria uma excelente participação.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo G: Milan, Real Madrid, Ajax, Auxerre


Milan
O Milan conseguiu a vaga com o terceiro lugar no campeonato italiano e mais uma vez caiu no grupo do Real Madrid. O segundo maior campeão da Champions League, com sete títulos, está renovando seu elenco e não é mais o "asilo" de jogadores como era chamado há pouco tempo. No papel é um time mais forte que ano passado e pode ganhar muito com Robinho e Ibrahimovic no ataque. Vai ser uma disputa acirrada pelo primeiro lugar no grupo.

Real Madrid
O vice-campeão espanhol é o maior vencedor da história da Champions League e vai lutar pelo décimo título na competição. Graças às decepcionantes participações recentes - foi eliminado nas oitavas de final nos últimos cinco anos -, o Real caiu no ranking da UEFA e não é um cabeça de chave. Logo, a tendência é que seu grupo seja o "grupo da morte". Como sempre, o time está cheio de estrelas - chegaram nomes como Ozil, Khedira, Ricardo Carvalho e Di Maria - e, com José Mourinho no banco as expectativas são ainda maiores. O português, que já foi campeão com Porto e Internazionale, quer ser o primeiro técnico campeão com três equipes diferentes.

Ajax
O vice-campeão holandês está de volta à Champions League depois de quatro anos. Com quatro títulos, é um dos maiores vencedores da competição. Mas, ao contrário de Milan e Real Madrid, o Ajax hoje é apenas uma sombra dos esquadrões vencedores que teve no passado. Com as defesas do goleiro Stekelenburg e os gols do artilheiro Luis Suárez, a equipe espera surpreender os favoritos, mas vai ser difícil irem além de um terceiro lugar no grupo.

Auxerre
O terceiro colocado do campeonato francês tem um time organizado e competente, mas, convenhamos, deu muito azar no sorteio. Esta é apenas a terceira participação do Auxerre em uma Champions League, que já chegou às quartas de final em 1997. Pelo menos o terceiro lugar parece ser possível.

domingo, 12 de setembro de 2010

Botafogo 2x0 São Paulo: Joel Santana mostra ousadia e vence mais uma

Jogando no Engenhão, o Botafogo venceu o São Paulo por 2x0 e continua em terceiro lugar no Brasileirão 2010. O tricolor paulista até conseguiu equilibrar o jogo no primeiro tempo, mas a falta de ousadia e inspiração no ataque custaram caro. O alvinegro carioca foi mais ofensivo e venceu no segundo tempo com as acertadas alterações de Joel Santana.

 A formação inicial das equipes - 3-6-1 contra 4-4-2

Joel escalou sua equipe no mesmo 3-6-1 que venceu o Santos no meio de semana. A única alteração foi a entrada do uruguaio Loco Abreu no lugar do contundido argentino Herrera. Somália e Jobson, também machucados, continuam de fora. O time de Sérgio Baresi veio no tradicional 4-4-2 com o meio-campo em losango. Como desfalques, não jogaram os machucados Alex Silva e Ricardo Oliveira e os suspensos Miranda e Cleber Santana.

O jogo começou movimentado mas sem muitas chances de gol. O São Paulo foi bem defensivamente - Xandão e Casemiro com ótimas atuações - mas não criava nada no ataque. Com Loco Abreu na área, o Botafogo tentou muitos cruzamentos mas sem sucesso.

A chave para a vitória foi a capacidade de Joel Santana de transformar uma situação negativa em positiva. Logo aos 8 minutos de jogo, o lateral esquerdo Marcelo Cordeiro se machucou e teve que ser substituído. Entrou o meia-atacante Edno, que revezou com Renato Cajá na posição de lateral. No final do primeiro tempo, o volante Marcelo Mattos também se machucou e teve que sair. No lugar dele, mais um atacante, Caio. Joel Santana queria vencer, e foi interessante ver a mudança de formação no Botafogo para o segundo tempo.

Segundo tempo: o São Paulo sem mudanças e o Botafogo num incomum 4-2-3-1

O São Paulo voltou com a mesma equipe na segunda etapa. Marlos entrou no lugar de Marcelinho depois de 12 minutos, mas a proposta de jogo era a mesma. Já o Botafogo mudou para a tática da moda, o 4-2-3-1. Cajá apoiava bastante pelo lado esquerdo, enquanto Alessandro ficou mais recuado, só na marcação. Leandro Guerreiro foi mais à frente e fez a dupla de volantes com Fahel - este que, surpreendentemente, fez ótima partida, é bom ressaltar. Pelas pontas, jogaram Caio na direita e Edno na esquerda. No centro, Maicosuel tinha liberdade pra se movimentar pelos dois lados, enquanto Loco Abreu continuava como referência na área.

O Botafogo parou de tentar os cruzamentos que não estavam dando certo e passou a usar a principal característica do 4-2-3-1: o toque de bola. Joel Santana merece todos os créditos pelo resultado e, assim como no último jogo, as alterações que ele fez foram decisivas. Caio pela direita e Edno pela esquerda eram perigo constante. Foram de jogadas deles que saíram os dois gols da vitória. O primeiro veio depois de uma rara falha de Xandão, que deixou Caio livre. Rogério Ceni defendeu o chute, mas Loco Abreu foi oportunista e marcou no rebote.

O São Paulo resolveu jogar só depois de tomar o gol. Dagoberto teve a melhor chance da partida quando recebeu livre na área e chutou de primeira, mas mandou pra fora. Ilsinho e Carlinhos Paraíba entraram no lugar de Casemiro e Jorge Wagner, mas o tricolor só abriu mais espaços para o contra-ataque dos cariocas, que marcou o segundo gol com Edno. Poderia até ter saído o terceiro, com Lúcio Flávio (que entrou no lugar de Maicosuel) e Leandro Guerreiro, mas ambos chutaram pra fora.

Esta partida foi um bom exemplo de como o 4-2-3-1 é mais eficiente que o 4-4-2. A nova tendência do futebol mundial é utilizada pelos principais times da Europa e tem sucesso comprovado: é usado pela Espanha campeã do mundo, pela Internazionale campeã da Champions League e pelo Internacional campeão da Libertadores. É bom lembrar que o São Paulo fez uma partida ruim, não ofereceu perigo ao adversário e saiu com uma merecida derrota - o goleiro Jefferson não fez uma única defesa o jogo todo.

sábado, 11 de setembro de 2010

Minnesota Vikings 9x14 New Orleans Saints: Campeões estreiam com vitória

Nesta última quinta-feira, dia 9 de setembro, começou a temporada 2010/2011 da NFL. O New Orleans Saints, atual campeão, recebeu o Minnesota Vikings. Apesar das expectativas de um jogo de muitos pontos, foram as defesas que predominaram e o Saints teve a vitória pelo menor placar em quatro anos sob o comando do técnico Sean Payton.

Drew Brees lidera o Saints na primeira vitória do ano / Foto: NFL.com

- Não estamos acostumados a vencer por 14x9, mas estamos acostumados a vencer. Só mostramos que podemos vencer de muitas formas diferentes - disse o quarterback Drew Brees após a partida.

O time de New Orleans começou marcando logo no primeiro drive. Com passes precisos, Brees marcou o primeiro touchdown do jogo em apenas dois minutos, em um passe para Devery Henderson. Depois disso, o que se viu foi as defesas dominando e muitos punts dos dois lados.

Aos 40 anos, Brett Favre se recusa a se aposentar e veio para mais uma temporada em Minnesota. Voltando de uma cirurgia no calcanhar, o quarterback mostrou tanto seu lado ruim - quando foi interceptado - quanto seu lado bom - quando marcou um belo touchdown num passe para Visanthe Shiancoe.

O Vikings vencia por 9x7 no intervalo, mas o Saints marcou mais uma vez logo no primeiro drive do terceiro quarto e o placar não se alterou mais. Não fossem dois field goals errados pelo kicker Garret Hartley, a vitória poderia ser um pouco mais tranquila.

Resta ver se Brett Favre pode continuar jogando no mesmo nível do ano passado e fazer uma boa temporada. E se Drew Brees vai escapar da "maldição do Madden" - quase todo ano, o jogador que é capa do jogo da EA Sports costuma fazer temporadas não muito boas. Veja no link abaixo os melhores momentos do jogo:

http://www.nfl.com/videos/nfl-game-highlights/09000d5d81a67e7c/Vikings-vs-Saints-highlights

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Santos 0x1 Botafogo: Loco Abreu decide aos 45 do segundo tempo

Os santistas não guardam boas lembranças de enfrentar o Botafogo no Pacaembu. Na última vez que isso aconteceu pelo Campeonato Brasileiro, na final de 1995, a partida terminou 1x1 e os cariocas foram campeões. Em 1998, um empate em 2x2 pelo extinto torneio Rio-São Paulo. Em 2010, mais uma vez o Peixe não conseguiu vencer e o Fogão continua invicto contra Paulistas no Brasileirão.

Apesar de ter jogado em casa, o Santos não conseguiu se impor, deu muito espaço ao Botafogo e levou um gol aos 45 do segundo tempo. Provavelmente o 0x0 seria o resultado mais justo, mas o Santos pagou o preço por não ter sido ousado o bastante jogando em São Paulo.

A formação inicial das duas equipes

Havia uma expectativa quanto ao Santos usar três atacantes ou não. No final, Dorival Júnior escalou o time no 4-4-2, com apenas Neymar e Keirrison no ataque. O que se viu no início foi uma certa pressão santista e algumas chances criadas - que pararam nas mãos de Jefferson -, mas durou pouco.

Nos 45 minutos que jogou, Keirrison fez (mais uma) péssima partida e ofereceu pouco perigo ao adversário. Marquinhos era o responsável por armar as jogadas pelo centro, mas pouco apareceu. Zezinho ficou mais livre para se movimentar pelos dois lados e jogar com Neymar. Aliás, foi com Neymar que o Santos mais assustou. Mas ainda foi pouco. O time errava muitos passes, ficava perdido na marcação adversária e não conseguia fazer jogadas individuais.

Joel Santana havia prometido jogar no ataque, mas não foi o que aconteceu. O Botafogo veio com três zagueiros e apenas Herrera na frente. Maicossuel chegava como um segundo atacante, mas pouco viu a cor da bola. Depois de segurar a pressão inicial santista, os cariocas pareciam contentes apenas em esfriar o jogo e impedir que o adversário criasse perigo. 0x0 no intervalo, objetivo cumprido.

No segundo tempo, o Botafogo veio com os mesmos jogadores, enquanto o Santos mudou. Zé Eduardo entrou no lugar do inefetivo Keirrison e Madson veio no lugar de Marquinhos pra dar mais velocidade ao time. E foi o que se viu no início da segunda etapa. Muita correria e o gol não saiu por pouco. Madson lançou Zezinho, que cruzou de primeira para o chute de Zé Eduardo. Mas lá estava Jefferson pra defender.

Depois dessa pressão inicial, Joel Santana mudou o time: tirou o volante Fahel pra entrada do atacante Caio, que jogou aberto pela direita. O jogo mudou a partir daí, com o Santos recuando e o Botafogo dominando a posse de bola. O meio-campo santista ficou perdido e não conseguia criar. Com a saída de Marquinhos, Zezinho estava agora jogando pelo meio, tentando fazer a função de Ganso, mas sem sucesso. Neymar tentava resolver sozinho, mas não conseguia. Era um time sem inspiração, sem coesão.

O Botafogo viu que poderia ganhar o jogo. Fazia jogadas rápidas mas sempre errava no último passe, não conseguia criar as oportunidades. Eram muitas tentativas de ligação direta, mas faltava a referência na área. O que logo foi corrigido com a entrada de Loco Abreu no lugar de Maicossuel. Edno também entrou, no lugar de Herrera.

O Santos tentava explorar a velocidade dos contra-ataques, mas só no final do jogo conseguiu criar uma boa chance. Madson lançou Neymar, que chutou cruzado. A bola bateu em Jefferson e passou na frente do gol. Alessandro mandou pra escanteio antes que Zé Eduardo pudesse completar.

O gol da vitória do Botafogo foi um achado. Aos 45 minutos do segundo tempo, Caio cruzou pra área e Edno ajeitou de cabeça pra Loco Abreu, que recebeu de costas pro gol. O uruguaio só deu um toquinho por cima do goleiro Rafael e mandou pro fundo das redes. Um bonito gol pra compensar uma partida que não foi muito bonita.

Loco Abreu comemora / Foto: Ari Ferreira

Nota: Foi a primeira vez que fui ao Pacaembu. Primeira vez que vi meu time (Botafogo) ao vivo. Eu sairia feliz de lá com um empate; com essa vitória, então... é algo indescritível e que será inesquecível.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Argentina 4x1 Espanha: Os campeões do mundo são surpreendidos

Um golaço de Messi, o oportunismo de Higuain e uma lambança do goleiro Reina decidiram o jogo já no primeiro tempo. A Argentina venceu o amistoso disputado em Buenos Aires, no Monumental de Nuñez e mostrou que sua força não está só no ataque.

 A formação inicial das duas equipes

Sergio Batista, técnico interino da Argentina, mostrou um bom trabalho, fazendo coisas simples que Maradona poderia ter feito: Javier Zanetti e Cambiasso foram titulares e Messi jogou na sua posição de origem, como um atacante pela direita e não como um armador pelo meio, a forma que Maradona insistiu em fazê-lo jogar. Batista escalou o time no 4-3-3 com três volantes.

O que chamou atenção na formação inicial da Espanha foi a falta de um centro-avante. David Villa jogou bem aberto pela esquerda, centralizando qando o lateral subia para apoiar. David Silva jogou aberto pela direita e Fabregas começou como titular no lugar de Xavi. Na defesa, várias mudanças: começaram jogando o goleiro Reina, o zagueiro Marchena e os laterais Arbeloa e Monreal.

A principal característica do jogo da Espanha é o toque de bola. Sabendo disso, Sergio Batista armou seu time com três jogadores defensivos no meio-campo - bem diferente do que Maradona fez na Copa do Mundo, quando Mascherano era o único marcador. A ideia era roubar a bola e partir rapidamente para o contra-ataque. E não poderia dar mais certo.

Logo aos 10 minutos, jogada de rápido contra-ataque. Depois de receber passe de Tevez, Messi faz um bonito gol tocando por cima do goleiro. Aos 13, Tevez lança e Higuain recebe livre, dribla o goleiro e faz o segundo. Não deu nem 20 minutos de jogo e a torcida já gritava olé. O terceiro gol veio numa falha incrível do goleiro Reina, que escorregou na hora de dar o chutão e deu um presente pra Tevez, que não desperdiçou e marcou.

Apesar disso, a Espanha não estava tão mal quanto o placar sugeria. Tivesse um pouco mais de sorte, poderia até ter empatado o jogo. David Villa acertou duas bolas na trave no primeiro tempo e Cazorla acertou uma no segundo.

Depois do intervalo, a Espanha fez várias mudanças e voltou ao seu 4-2-3-1 tradicional, com Llorente como centro-avante, Cazorla na ponta esquerda e Navas na ponta direita. Depois de alguns minutos, Xavi entrou no lugar de Fabregas. a Argentina manteve os mesmos jogadores, recuou e a Espanha pressionou.

Lembrou até o jogo da Espanha contra a Suíça na Copa do Mundo. Pressão dos espanhóis, mas sem resultado. Quando a bola ia no gol, lá estava o goleiro Romero pra salvar. Parecia que o jogo ia acabar dessa forma mas, aos 39 minutos, Llorente diminuiu em um típico gol de centro-avante: recebeu de costas pro gol na pequena área, girou e chutou no canto. A Argentina finalmente resolveu tentar alguns contra-ataques e marcou o quarto com Aguero, de cabeça, aos 45 minutos.

É interessante olhar as estatísticas e ver que a Argentina teve 7 chutes a gol, 6 acertaram o alvo e 4 foram gol. A Espanha chutou 22 vezes, 3 foram na trave, apenas 4 foram no alvo e só um gol foi marcado. A Argentina de Maradona era sempre ofensiva, priorizava o ataque e não mudava sua forma de jogar de acordo com o adversário. A nova Argentina priorizou a defesa, jogou de acordo com as características do adversário e não deixou de ser ofensiva e muito perigosa. Foi uma grande atuação de todo o time. Venceu e convenceu contra os "melhores do mundo".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo F: Chelsea, Olympique de Marseille, Spartak Moscou, Zilina


Chelsea
O atual campeão inglês ainda corre atrás do seu primeiro título da Champions League - uma obsessão do dono do time, o bilionário russo Roman Abramovich. Até agora ele só viu sua equipe chegar à final uma vez, em 2008, e ser derrotada nos pênaltis para o Manchester United.
O Chelsea continua forte nesta temporada, já começou goleando seus adversários e é favorito em todas as competições que disputa. Talvez o único problema seja o elenco que foi relativamente reduzido - saíram jogadores importantes como Ricardo Carvalho, Deco, Ballack e Joe Cole. Chegaram apenas Ramires e Benayoun. Sem contar os jogadores com menos de 21 anos, há apenas 19 atletas no elenco. Os torcedores estão rezando para que não aconteçam muitas contusões...

Olympique de Marseille
O Marseille é o atual campeão nacional e foi o único time francês a vencer a Champions League, em 1993. Na época, Didier Deschamps era o capitão que levantou a taça. Hoje ele é quem comanda o time do banco.
Entre as contratações para esta temporada está a dupla de atacantes Gignac e Remy, ambos da nova geração da renovada - e, por enquanto, ainda sem sucesso - seleção francesa.
As esperanças de classificação são bem maiores que ano passado, quando o Marseille foi sorteado no mesmo grupo de Milan e Real Madrid e acabou eliminado na primeira fase.

Spartak Moscou
O Spartak é o time russo que mais se destacou na Champions League. Com 17 participações, eles já chegaram à semifinal em 1991.
O vice-campeão da Rússia tem quatro brasileiros entre seus principais jogadores: Ibson (ex-Flamengo), Welliton (ex-Goiás), Alex (ex-Internacional) e Ari (ex-Fortaleza). Welliton, inclusive, é o artilheiro do campeonato russo pelo segundo ano consecutivo.
Em um grupo que não é tão difícil, o Spartak conta com o frio da Rússia pra vencer seus jogos em casa e tentar a classificação.

Zilina
Os campeões da Eslováquia vão jogar a fase de grupos pela primeira vez. Por disputarem uma liga nacional fraca, o Zilina tem um dos mais baixos coeficientes entre os 32 participantes e teve que disputar três fases eliminatórias. Na última delas, a vitória contra o Sparta Praga foi muito comemorada e apenas participar da fase de grupos já é um feito. Dá pra ver que o Zilina vai ficar contente com sua participação se não acabar como um saco de pancadas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo E: Bayern, Roma, Basel, Cluj



Bayern
Pra variar, o Bayern foi campeão alemão em 2010. O time que foi até uma surpresa na última Champions League ao chegar à final manteve seus principais jogadores e é a base da seleção alemã, com Lahm, Badstuber, Schweinsteiger, Kroos, Muller e Klose. O holandês Robben e o francês Ribery são as estrelas internacionais.
Em um grupo não muito complicado, dificilmente a equipe de Munique não se classifica em primeiro.

Roma
A Roma é o time do "quase". Contando com a última temporada, foram seis vezes vice-campeões italianos nos últimos 10 anos. Este ano foram vice também na Copa da Itália e na Supercopa. O melhor resultado em uma Chapions League, adivinhe? Segundo lugar, em 1984.
A temporada não começou bem para o time de Totti, mas é cedo pra dizer que a Roma está mal. De qualquer forma, são favoritos a ficar com o segundo lugar no grupo.

Basel
Os campeões suíços chegaram à fase de grupos com uma certa facilidade, derrotando sem problemas Debreceni (Hungria) e Sheriff (Moldávia) nas fases preliminares. Seu melhor resultado na competição é ter chegado às quartas de final em 1974. Desta vez vai ser difícil passar para as oitavas - um terceiro lugar e vaga na Europa League é o caminho mais provável.

Cluj
O Cluj é um clube de sucesso recente, que em 2002 disputava a terceira divisão da Romênia. Depois de receber grandes investimentos em infraestrutura, gerenciamento e contratações, o clube foi crescendo e de lá pra cá já ganhou sete títulos nacionais e chega à fase de grupos da Champions League pela segunda vez. Apesar disso, o time não tem jogadores de destaque a nível internacional; uma vaga na Europa League já estaria de bom tamanho.

sábado, 4 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo D: Barcelona, Panathinaikos, Copenhagen, Rubin Kazan


Barcelona
O que dizer do Barcelona? Eles têm "só" Messi, Xavi, Iniesta, David Villa, Piqué, Puyol, Daniel Alves, Masquerano... entre outras estrelas. O campeão espanhol é simplesmente o maior favorito a levantar a taça e ainda pegou um grupo que não deve impor muitas dificuldades.
Campeão em 1992, 2006 e 2009, o Barça sempre chegou pelo menos na semifinal nos últimos três anos.

Panathinaikos
O campeão grego é presença constante na Champions League e vai para sua 24ª participação. Porém, há muito tempo o time é apenas coadjuvante e fica só na lembrança da campanha de 1971, quando foram vice-campeões com o lendário Ferenc Puskás como técnico.
O elenco tem muita experiência e jogadores importantes como os gregos Tzorvas, Seitaridis, Vintra, Karagounis, Katsouranis e Ninis; o brasileiro Gilberto Silva e os franceses Cissé e Govou - todos estiveram na última Copa do Mundo.

Copenhagen
O campeão dinamarquês é o time menos badalado do grupo. Até hoje só participou da fase de grupos uma vez, em 2006/2007, sem muito sucesso. O time tem o experiente dinamarquês Gronkjaer e os desconhecidos brasileiros Claudemir e César Santin.

Rubin Kazan
Assim como no ano passado, o Rubin Kazan mais uma vez está no grupo do Barcelona. O time onde agora joga o brasileiro Carlos Eduardo não perdeu para o Barça ano passado, conseguindo um empate em 0x0 na Rússia e uma incrível vitória por 2x1 no Camp Nou. Porém, desta vez o grupo não tem também um time do calibre da Internazionale, que eliminou o Rubin na última rodada da fase de grupos. O campeão russo espera que a história se repita contra o time espanhol, mas que a classificação venha desta vez.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo C: Manchester United, Valencia, Rangers, Bursaspor


Manchester United
Apesar de terem sido superados pelo Chelsea no campeonato inglês, o United ainda é de longe o favorito a primeiro do grupo. O time continua forte e teve o reforço do mexicano Javier Hernandez.
Os Diabos Vermelhos têm três títulos da Champions League - 1968, 1999 e 2008 -, os dois últimos com o técnico Alex Ferguson, que comanda a equipe desde 1986 e não dá sinais de cansaço.

Valencia
Depois de um terceiro lugar no campeonato espanhol, o Valencia não conseguiu segurar suas maiores estrelas e acabou vendendo David Villa (Barcelona) e David Silva (Manchester City) para pagar dívidas. Ainda assim, a esperança de passar de fase é grande, mas vai ser muito difícil igualar sua melhor campanha na UCL - o Valencia chegou à final em 2001 e foi derrotado pelo Real Madrid.

Rangers
Os campeões escoceses têm tradição no torneio continental, com 28 participações. Porém, só conseguiram chegar em uma semifinal, no distante 1960.
O time perdeu o artilheiro Kris Boyd para o Middlesbrough e tem problemas no ataque. Por outro lado, a defesa é o ponto forte da equipe, que deve brigar pelo segundo lugar do grupo.

Bursaspor
Os Crocodilos Verdes foram campeões turcos pela primeira em sua história, assim como fazem agora sua primeira participação na Champions League. O time não tem nenhuma grande estrela, mas é bem organizado e pode complicar a vida dos adversários. Destaque para a comemoração tradicional onde os jogadores imitam crocodilos.