É claro que não podemos esquecer de falar de Xavi, Iniesta, Villa... Durante o campeonato, o time todo brilhou na hora da decisão. Porém, quando parecia certo que a situação se complicaria, surgiu Casillas para salvar a pátria. Lances como esses na final e o pênalti defendido contra o Paraguai foram cruciais na caminhada do título. Para o jogador que levantou a taça, nada mais justo que ser eleito o melhor goleiro do mundial.
Foto: AP / Bernat Armangue
O time que começou jogando hoje é praticamente um combinado entre Barcelona (Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro e Villa) e Real Madrid (Casillas, Sergio Ramos, Xabi Alonso), apenas com o "intruso" Capdevilla do Villarreal.
Os atuais campeões da Europa e agora do mundo eram os principais favoritos ao título segundo as casas de apostas inglesas. Apesar disso, historicamente, o time que é o principal favorito não vence a Copa. A Espanha chegou com esse peso nas costas, mas se livrou dele logo no primeiro jogo, ao perder para a Suíça. O favoritismo foi passado pra Argentina, Brasil e Alemanha.
Enquanto isso, com Fernando Torres fora de forma e David Villa decidindo no final dos jogos, a Fúria foi avançando. Das oitavas até a final, foram quatro vitórias por 1x0. Não foi brilhante, mas um futebol eficiente que consegue seu primeiro título com justiça.
Aos holandeses, mais um vice campeonato. A geração de Cruyff teve que se contentar com o segundo lugar em 74 e 78. Agora, sem o "Futebol Total" que os consagrou, a geração de Robben e Sneijder também ficou apenas no vice. Eles terão mais uma chance em 2014, mas hoje sofreram um duro golpe.
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