Benzema fez o único gol da partida / Foto: Christophe Ena
A França sempre foi um calo no sapato do Brasil, e desta vez não foi diferente. No amistoso disputado no Stade de France, em Saint-Denis, a equipe comandada por Laurent Blanc foi melhor e criou mais chances. O Brasil até esteve melhor no início, mas não conseguiu se recuperar depois da expulsão de Hernanes no fim do primeiro tempo. No geral, foi uma fraca exibição da seleção de Mano Menezes, que pouco conseguiu no ataque contra uma França que não se esforçou muito pra matar o jogo.
A formação inicial das equipes
O Brasil entrou em campo com uma formação um pouco diferente do usual. Com Ramires machucado, Lucas foi o único volante - Elias e Hernanes estavam mais adiantados à sua frente. Renato Augusto ficou na ponta direita e Robinho na esquerda, com Pato na frente.
Apesar de dominar o jogo no início, foi a França quem teve a melhor chance. Com um toque de primeira, Gourcuff colocou Benzema entre os dois zagueiros do Brasil na entrada da área, mas o atacante do Real Madrid chutou pra fora, rente à trave de Júlio César.
Atacando mas sem mostrar muita criatividade, o Brasil só teve uma boa chanceaos 35 minutos. De fora da área, Robinho chutou por cima do gol. Mas a situação se complicou aos 39 - numa dividida com Benzema, em um lance aparentemente acidental, Hernanes errou a bola e acertou a sola do pé no peito de Benzema. O árbitro não teve escolha a não ser expulsar o brasileiro. A França aproveitou a vantagem numérica para pressionar no final do primeiro tempo, mas o Brasil se segurou.
As equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo. Elias recuou para ajudar Lucas na marcação, enquanto Robinho também ficou mais atrás, jogando pelo centro, como um armador.
A França descobriu o melhor caminho pra atacar: pelo lado direito. Aos 8 minutos, Menez passou por Robinho e André Santos sem muita dificuldade, chegou à linha de fundo e cruzou para Benzema, livre, que só teve o trabalho de empurrar a bola pro gol vazio. Dois minutos depois, Júlio César salvou o Brasil de levar o segundo em uma cabeçada de Benzema na pequena área. A jogada começou mais uma vez de um cruzamento da direita, desta vez de Sagna.
A França poderia até tentar um placar maior, mas parou nas mãos de Júlio César e preferiu ser mais cautelosa, ganhando inclusive algumas vaias da própria torcida quando tocava a bola demais. Mano também não foi muito ousado, trocando Renato Augusto por Jadson e Robinho por Sandro.
Hulk e André entraram já no finalzinho, mas pouco puderam fazer. Ainda assim, o Brasil teve uma grande chance de empatar quando Jadson deixou Hulk livre na cara do gol, mas o atacante do Porto não conseguiu dominar a bola.
Apesar de não terem feito uma partida de encher os olhos, foi mais ponto positivo na recuperação dos Le Bleus, agora com cinco vitórias seguidas, além das boas atuações de jogadores que nem foram à última Copa do Mundo, como Menez, Mexes e Benzema.
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