O Inter que entrou em campo no jogo final da Libertadores
O 4-2-3-1 baseia-se na posse de bola. É um sistema onde os jogadores estão sempre em movimento, fazendo triangulações e dando várias possibilidades de jogada. Os meias extremos (ou wingers) centralizam quando a bola está do outro lado. Um lateral avança enquanto o outro recua. Dois volantes fazem a cobertura ao armador central, a peça mais importante desse esquema. E foi justamente Tinga um dos que mais brilharam no jogo do título.
Celso Roth costuma usar os dois wingers em posições invertidas - D'Alessandro, canhoto, na direita e Taison, destro, na esquerda, com os dois se aproximando do armador pelo centro. Porém, o que foi decisivo para o Internacional tanto na semifinal quanto na final foi a troca dessas posições - D'Alessandro na esquerda e Taison na direita. O que mostra polivalência e boas alternativas táticas.
O técnico colorado ainda foi recompensado ao ver suas substituições - Leandro Damião e Giuliano - fazerem os gols do título. Este último, aliás, não deve demorar a aparecer na seleção brasileira. Giuliano foi o capitão da seleção sub-20 no mundial em 2009 e o golaço que fez na vitória por 3x2 contra o Chivas veio pra coroar sua excelente fase.
O capitão Bolívar levanta a taça / Foto: Getty Images
Celso Roth mostrou competência e o Inter mostrou um futebol digno de campeão da América, pronto para desafiar outro time com o mesmo nome pelo título de campeão do mundo.
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