Para o Arsenal, ficou a frustração de sair de campo sem ter marcado gols mesmo com um domínio completo e inúmeras chances criadas. A vitória bateu na trave - três vezes.
A formação inicial das equipes
Com o mesmo time que venceu o Chelsea por 3x1 e o Birmingham por 3x0 na semana passada, Wenger parece ter encontrado sua escalação ideal - Arshavin foi pro banco graças a atuações irregulares e à boa fase de Nasri e Walcott. O City veio sem David Silva e Mario Balotelli, ambos com lesões no joelho. Tévez e Jô comandaram o ataque.
Pressionando desde o início, parecia que o gol do Arsenal sairia em pouco tempo. Logo no primeiro minuto, depois de um chute cruzado de Wilshere, Van Persie não alcançou a bola por centímetros e perdeu a chance de frente pro gol vazio. O holandês ainda acertou um chute na trave alguns minutos depois. Trave, aliás, que seria carimbada novamente, num chute de Fabregas. No rebote, Walcott também manda no poste - apesar de que já estava impedido.
No segundo tempo, o panorama não mudou: o Arsenal continuou atacando com tudo e o City se segurava - até mesmo Tévez voltava pra marcar. Hart fez uma linda defesa num chute de longe de Van Persie que passou perto do ângulo.
Arshavin e Bendtner entraram no lugar de Walcott e Wilshere. Porém, com o russo ainda pouco inspirado e o dinamarquês jogando mais na ponta - ao invés de dentro da área, como se espera dele normalmente -, o tempo passava e o placar não mudava.
Já perto dos acréscimos, com a expulsão de Zabaleta e Sagna, que trocaram ameaças e empurrões, quem se deu bem foi o City, que ganhou um tempo precioso e ainda quebrou o ritmo ofensivo do adversário.
Apesar de ter jogado como time pequeno, defendendo o tempo todo - não é o que se espera de um time com pretensões de ser campeão -, o City foi competente. Fez pouco pra ganhar o jogo, mas conseguiu seu objetivo e voltou pra casa com um empate com sabor de vitória, além de manter a vice-liderança da Premier League.
Para o Arsenal, resta o consolo de que o time finalmente está voltando a jogar bem e dominou os dois últimos "grandes jogos" contra concorrentes ao título. O porém é que a defesa pouco foi testada e Vermaelen continua de fora - além da incógnita, Fabianski, no gol.
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