Carlos Tévez deve estar muito mal falado em Stamford Bridge. Ele deixou sua marca nas últimas cinco vezes que enfrentou os Blues. O City ainda saiu vitorioso nas duas vezes que as equipes se enfrentaram na temporada passada.
O City no 4-2-3-1 e o Chelsea no 4-3-3
Com problemas nas laterais, o City jogou com o jovem belga de 19 anos, Boyata, na lateral direita e o argentino Zabaleta na esquerda. David Silva foi titular no lugar de Adam Johnson. No Chelsea, a maior ausência foi Frank Lampard, que se recupera de uma cirurgia de hérnia e deve perder mais duas partidas.
Foi uma partida bem defensiva onde os dois trios de meio-campos se anularam e poucas jogadas saíram de lá. Naturalmente, o Chelsea foi mais ao ataque, mas a excelente atuação defensiva do City se sobressaiu. Tévez sempre voltava pra buscar jogo, enquanto Drogba ficou mais isolado e teve atuação discreta. O marfinense acertou apenas três passes o jogo inteiro, e foi até substituído quando seu time estava perdendo.
O único gol veio de um contra-ataque aos 13 minutos do segundo tempo. Ramires - que foi um dos piores em campo - perdeu a bola para Milner ainda no campo de ataque, Tévez recebeu no meio-campo, correu até a entrada da área e, mesmo com a marcação de Ashley Cole, chutou cruzado; a bola bateu na trave e entrou.
Tevez, capitão e decisivo no City / Foto: Getty Images
O técnico Roberto Mancini escalou seu time para anular o melhor ataque do campeonato e jogar no contra-ataque. E conseguiu. "Fechamos todos os espaços pra eles e, quando tivemos chance, jogamos futebol", resumiu.
Para o Chelsea, fatou criatividade. E banco. O time de Carlo Ancelotti já tem um elenco reduzido e ainda não contou com os machucados Lampard, Kalou e Benayoun. Entraram no segundo tempo Zhirkov, Sturridge e McEachran, mas eles não melhoraram o time. Sem um "criador de jogadas", Drogba pouco pode aparecer. O City se aproxima do líder e o Chelsea percebe que a falta de elenco pode ser um grande problema na disputa do título.
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