Santos no 4-4-2 e Corinthians no 4-2-3-1
Apesar de toda a turbulência envolvendo Neymar, parecia que já estava tudo normal com o Santos, que começou arrasador. Neymar logo no primeiro lance deixou Danilo na cara do gol, mas ele perdeu a chance e furou. Na sequência, ainda a 1 minuto de jogo, cobrança de escanteio e falha de marcação do Corinthians, que deixou Durval livre pra dominar a bola na segunda trave e fuzilar pro gol.
Mas os santistas pouco comemoraram. Aos 9 minutos, Jucilei faz grande jogada, deixou o zagueiro Bruno Aguiar no chão e deu a assistência pra Iarley empurrar pras redes na saída do goleiro Rafael.
O jogo estava bom. O Santos não sufocava mais e o Corinthians passou a criar boas chances. Mas quem marcou foi o Peixe, aos 27 minutos. Em jogada de contra-ataque, Marcel chutou cruzado, Júlio César deu rebote e Neymar não perdeu a chance de marcar.
Mesmo estando em desvantagem mais uma vez, o time de Adilson Batista não se desesperou. Continuou jogando da sua forma usual e empatou de novo aos 42 minutos, com gol de Elias e assistência de Bruno César.
No primeiro tempo, após a pressão inicial do Santos, o Corinthians foi controlando a posse de bola e trocava muitos passes mesmo quando perdia por 2x1. Há quem diga que posse de bola não signifique nada, que não adianta ter mais posse de bola se você está perdendo o jogo. Porém, é esse o estilo de jogo que já vem desde Mano Menezes e tem se mostrado efetivo. Movimentação, toque de bola e paciência. Não dá pra deixar de falar nas atuações dos volantes, que mais uma vez foram essenciais: Boquita implacável na marcação e Jucilei, mais solto, apoiando no ataque.
No segundo tempo, Bruno César e Jorge Henrique inverteram de posição, enquanto Iarley se movimentava bastante pelo campo. O Corinthians estava melhor, mas quem quase marcou foi o Santos, em cobrança de falta. No rebote, Júlio César fez milagre e salvou dois chutes à queima-roupa. Foi uma pena que o jogo acabou sendo decidido em um lance irregular. Aos 24 minutos, em jogada de bola parada, Jorge Henrique lança pra Danilo que, impedido, recebe livre pelo lado direito e cruza para Paulo André, também livre, marcar de cabeça.
O Peixe perdia em casa, mas, desorganizado, não conseguiu fazer a pressão que se esperava no fim do jogo. Neymar pouco pode fazer. Madson e Alan Patrick, que entraram no segundo tempo, também. No final, era a torcida corinthiana quem gritava olé na Vila Belmiro. O Corinthians jogou como campeão, está embalado e, se continuar assim, parece que o único rival na briga pelo título será o Cruzeiro de Cuca e Montillo.
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