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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Arsenal 3x1 Chelsea: Domínio do início ao fim e vitória "surpreendente" do time da casa

Na Premier League mais disputada dos últimos anos, o Arsenal tinha boas chances de finalmente derrotar o Chelsea depois de 25 meses. A equipe de Carlo Ancelotti sofre com seu elenco reduzido, lesões e, consequentemente, a sequência de maus resultados - nas últimas sete partidas, a única vitória foi contra o modesto Zilina pela Liga dos Campeões. A boa notícia para os Blues era que Frank Lampard finalmente estava de volta e Didier Drogba mais uma vez enfrentou aquele que deve ser seu adversário preferido - o marfinense chegou a 13 gols em 13 jogos contra o time de Arsene Wenger.

Porém, desta vez, a defesa de Wenger, mesmo não passando toda aquela confiança, conseguiu parar o seu usual carrasco. Sem precisar fazer nenhuma alteração, o jogo foi decidido logo aos 8 minutos do segundo tempo, quando Theo Walcott se aproveitou de mais uma falha na defesa dos Blues pra fazer 3x0 e incendiar a torcida no Emirates Stadium, que finalmente via de perto a vitória contra os rivais londrinos.

Arsenal no 4-2-3-1 e Chelsea no 4-3-3

O Arsenal começou no ataque mas não criava muito perigo. O Chelsea estava recuado mas criava mais chances, em erros do adversário. Depois de um erro de passe do zagueiro Koscielny, o Chelsea quase abriu um o placar em um contra-ataque. Parecia um filme repetido: o Arsenal atacava, o Chelsea defendia e nada acontecia. Incansável, Walcott participou muito do jogo, mas faltava objetividade. Nasri ainda não tinha aparecido muito, jogando do lado contrário ao que está acostumado - desta vez, Arshavin ficou no banco.

No final do primeiro tempo, o Arsenal apertou ainda mais, enquanto o Chelsea apenas confiava na sua defesa pra segurar o placar. Nasri chutou colocado de fora da área, mas Cech se esticou todo e fez uma defesa incrível. Parecia que estava tudo encaminhado para um 0x0 no intervalo, mas o Arsenal finalmente conseguiu furar a retranca adversária com toques rápidos. Na entrada da área, Wilshere passou pra Fabregas, que não conseguiu dominar e foi derrubado, mas a bola sobrou para Song, o elemento surpresa que chutou cruzado e fez 1x0.

Para o segundo tempo, o Chelsea voltou mais ofensivo, apesar de manter a mesma formação: Ramires entrou no lugar de Mikel, mas jogou pela direita, onde estava Essien; o ganês recuou pra fazer a função de primeiro volante. Mesmo com a proposta de jogo mais ofensiva, os Blues levaram um balde de água fria logo aos 6 minutos da segunda etapa: depois de uma roubada de bola mal pensada de Essien, a bola sobrou pra Walcott que, na frente de Cech, só precisou tocar de lado pra Fabregas empurrar pro gol. Dois minutos depois saiu o terceiro. Desatento, Malouda perdeu a bola pra Walcott, que deixou com Fabregas, pra receber de volta mais uma vez livre e chutar rasteiro no canto. 3x0 Arsenal.

Imediatamente, Ancelotti mudou sua equipe mais uma vez, colocando Kakuta no lugar de Malouda. Logo aos 12 minutos, Drogba cobrou falta, Ivanovic ganhou de Koscielny e desviou de cabeça pra fazer o gol e dar esperanças de uma reação. Com o recente histórico do Arsenal de não conseguir segurar resultados no final dos jogos, o torcedor do Chelsea acreditou ainda mais. Em sua alteração final, Bosingwa entrou no lugar de Paulo Ferreira, deixando o time mais ofensivo.

Mas nada adiantou. Com Diaby no lugar de Walcott, o Arsenal conseguiu segurar o placar sem tomar sufoco, além de quase marcar mais um gol com Nasri, livre na pequena área depois de uma falha de Kakuta, que não conseguiu afastar o cruzamento. Cech estava atento e defendeu.

Para o Chelsea, faltou ousadia, faltou jogar como time grande. Eles até fizeram um bom trabalho segurando o ataque adversário no início, mas os erros individuais custaram caro. Eles conseguiram apenas um chute a gol em toda a partida; Fabianski sofreu um gol e não fez nenhuma defesa além de parar (poucos) cruzamentos. A verdade é que o Chelsea é um time com poucas opções, com um elenco muito reduzido para manter o domínio na liga que tinha nos anos anteriores. Contratações são de extrema importância para tentar lutar por algo na temporada.

O Arsenal pressionou muito com e sem a bola, não deu chances ao adversário. Apesar de mais um gol sofrido em jogada de bola parada - pra variar -, o time foi bem defensivamente, com uma excelente partida do suíço Djourou. Foi uma vitória muito importante pra equipe do norte de Londres, que reassume a vice-liderança e continua na briga pelo título.

domingo, 26 de setembro de 2010

Manchester City 1x0 Chelsea: Tévez mais uma vez é o carrasco do Chelsea

O Chelsea começou a temporada de forma arrasadora, impondo goleadas enquanto seus principais concorrentes - Manchester United, Arsenal, Liverpool e os emergentes Tottenham e Manchester City - perdiam pontos para os "pequenos". Foram cinco vitórias em cinco jogos: 6x0 West Brom, 6x0 Wigan, 2x0 Stoke City, 3x1 West Ham e 4x0 Blackpool. Sem contar os 4x1 contra o Zilina na Liga dos Campeões. A derrota para o Newcastle por 4x3 pela Copa da Liga foi uma surpresa. E agora, no primeiro duelo contra um dos "grandes", os Blues são derrotados jogando fora de casa.

Carlos Tévez deve estar muito mal falado em Stamford Bridge. Ele deixou sua marca nas últimas cinco vezes que enfrentou os Blues. O City ainda saiu vitorioso nas duas vezes que as equipes se enfrentaram na temporada passada.

O City no 4-2-3-1 e o Chelsea no 4-3-3

Com problemas nas laterais, o City jogou com o jovem belga de 19 anos, Boyata, na lateral direita e o argentino Zabaleta na esquerda. David Silva foi titular no lugar de Adam Johnson. No Chelsea, a maior ausência foi Frank Lampard, que se recupera de uma cirurgia de hérnia e deve perder mais duas partidas.

Foi uma partida bem defensiva onde os dois trios de meio-campos se anularam e poucas jogadas saíram de lá. Naturalmente, o Chelsea foi mais ao ataque, mas a excelente atuação defensiva do City se sobressaiu. Tévez sempre voltava pra buscar jogo, enquanto Drogba ficou mais isolado e teve atuação discreta. O marfinense acertou apenas três passes o jogo inteiro, e foi até substituído quando seu time estava perdendo.

O único gol veio de um contra-ataque aos 13 minutos do segundo tempo. Ramires - que foi um dos piores em campo - perdeu a bola para Milner ainda no campo de ataque, Tévez recebeu no meio-campo, correu até a entrada da área e, mesmo com a marcação de Ashley Cole, chutou cruzado; a bola bateu na trave e entrou.

Tevez, capitão e decisivo no City / Foto: Getty Images

O técnico Roberto Mancini escalou seu time para anular o melhor ataque do campeonato e jogar no contra-ataque. E conseguiu. "Fechamos todos os espaços pra eles e, quando tivemos chance, jogamos futebol", resumiu.

Para o Chelsea, fatou criatividade. E banco. O time de Carlo Ancelotti já tem um elenco reduzido e ainda não contou com os machucados Lampard, Kalou e Benayoun. Entraram no segundo tempo Zhirkov, Sturridge e McEachran, mas eles não melhoraram o time. Sem um "criador de jogadas", Drogba pouco pode aparecer. O City se aproxima do líder e o Chelsea percebe que a falta de elenco pode ser um grande problema na disputa do título.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo F: Chelsea, Olympique de Marseille, Spartak Moscou, Zilina


Chelsea
O atual campeão inglês ainda corre atrás do seu primeiro título da Champions League - uma obsessão do dono do time, o bilionário russo Roman Abramovich. Até agora ele só viu sua equipe chegar à final uma vez, em 2008, e ser derrotada nos pênaltis para o Manchester United.
O Chelsea continua forte nesta temporada, já começou goleando seus adversários e é favorito em todas as competições que disputa. Talvez o único problema seja o elenco que foi relativamente reduzido - saíram jogadores importantes como Ricardo Carvalho, Deco, Ballack e Joe Cole. Chegaram apenas Ramires e Benayoun. Sem contar os jogadores com menos de 21 anos, há apenas 19 atletas no elenco. Os torcedores estão rezando para que não aconteçam muitas contusões...

Olympique de Marseille
O Marseille é o atual campeão nacional e foi o único time francês a vencer a Champions League, em 1993. Na época, Didier Deschamps era o capitão que levantou a taça. Hoje ele é quem comanda o time do banco.
Entre as contratações para esta temporada está a dupla de atacantes Gignac e Remy, ambos da nova geração da renovada - e, por enquanto, ainda sem sucesso - seleção francesa.
As esperanças de classificação são bem maiores que ano passado, quando o Marseille foi sorteado no mesmo grupo de Milan e Real Madrid e acabou eliminado na primeira fase.

Spartak Moscou
O Spartak é o time russo que mais se destacou na Champions League. Com 17 participações, eles já chegaram à semifinal em 1991.
O vice-campeão da Rússia tem quatro brasileiros entre seus principais jogadores: Ibson (ex-Flamengo), Welliton (ex-Goiás), Alex (ex-Internacional) e Ari (ex-Fortaleza). Welliton, inclusive, é o artilheiro do campeonato russo pelo segundo ano consecutivo.
Em um grupo que não é tão difícil, o Spartak conta com o frio da Rússia pra vencer seus jogos em casa e tentar a classificação.

Zilina
Os campeões da Eslováquia vão jogar a fase de grupos pela primeira vez. Por disputarem uma liga nacional fraca, o Zilina tem um dos mais baixos coeficientes entre os 32 participantes e teve que disputar três fases eliminatórias. Na última delas, a vitória contra o Sparta Praga foi muito comemorada e apenas participar da fase de grupos já é um feito. Dá pra ver que o Zilina vai ficar contente com sua participação se não acabar como um saco de pancadas.