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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Copa da Ásia: Mesmo com ingresso, torcedores não puderam entrar no estádio

Na Copa da Ásia o Qatar mostrou uma organização impecável, digna de um país que sediará a Copa do Mundo, aplacando as críticas que o país do Oriente Médio sofreu depois de ser escolhido pela Fifa para receber o mundial de 2022. Isso até o dia da final entre Austrália x Japão, quando essa boa imagem que tinham transmitido até então foi manchada.

Os estádios quase vazios viraram rotina nesta Copa da Ásia. Nem mesmo nos jogos do time da casa o estádio lotava. Com uma média de 12.642 torcedores por partida, os organizadores estavam preocupados em não dar um vexame na final com um público baixo.

O que muitos torcedores reclamaram é que, na grande decisão, os portões do estádio foram fechados pelo menos 45 minutos antes do início da partida, deixando milhares de torcedores de fora, muitos deles já com ingresso em mãos. E que várias pessoas haviam entrado antes mesmo sem ingresso. Com a confusão criada, a polícia usou da violência e até prendeu alguns torcedores mais revoltados.

Jassim Al-Rumaihi, diretor do comitê organizador, negou que os portões foram fechados antes da partida começar. Segundo ele, os portões continuaram abertos até cinco minutos depois do início do jogo, e tiveram que ser fechados por questões de segurança, pois muitas pessoas sem ingresso estavam tentando entrar, o que causou um tumulto.

De qualquer forma, foi uma enorme falha da organização ter deixado pelo menos 700 torcedores com ingresso de fora do estádio e sem qualquer informação ou plano de reembolso, enquanto muitos outros entraram de graça. No final das contas, dos 50.000 lugares do Estádio Internacional Khalifa, 37.174 foram ocupados. Sorte do Qatar que ainda faltam onze anos para a Copa do Mundo lá.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Japão 3x2 Qatar: Com um a menos, Japão consegue virada dramática

Kagawa finalmente brilhou na Copa da Ásia / Foto: Getty Images

Em uma partida emocionante, o Japão teve que se superar mais uma vez para buscar a vitória com um jogador a menos. O Qatar esteve na frente do placar duas vezes, mas não suportou a pressão dos japoneses e cedeu a virada no final do segundo tempo, para a decepção da torcida local. Apesar disso, não foi uma campanha ruim dos donos da casa, que se recuperaram de uma derrota na estreia - 2x0 para o Uzbequistão - com boas vitórias contra China (2x0) e Kuwait (3x0), e deram muitas dificuldades aos Samurais Azuis. Esperava-se que os 25.000 lugares do Al Gharafa Stadium estariam ocupados, mas poucos menos de 20.000 torcedores foram assistir a partida das quartas de final.

Japão no 4-2-3-1 e Qatar no 4-4-2

O Japão não podia contar com Matsui (lesionado, não joga mais na Copa da Ásia) e Uchida (suspenso). Assim como no jogo anterior, Okazaki começou jogando pela ponta direita e Inoha ganhou a vaga na lateral direita. O Qatar veio com quase o mesmo time que venceu o Kuwait por 3x0 - o francês Bruno Metsu mexeu apenas na lateral direita, trocando Kasola por Mesaad.

Com o apoio da torcida, o Qatar foi pra cima e criou as primeiras chances de gol. O uruguaio Sebastian Soria fez boa jogada pela direita e a bola sobrou para Mesaad, que chutou para a defesa de Kawashima. Em seguida, Mesaad chutou de longe e o goleiro japonês mais uma vez teve que trabalhar. Aos 12 minutos, o Qatar abriu o placar. Soria recebeu lançamento por trás da defesa - que tentou fazer linha de impedimento -, invadiu a área, driblou Yoshida e chutou rasteiro, por baixo dos braços de Kawashima, que não conseguiu defender.

O Japão empatou aos 29 minutos, quando Okazaki recebeu passe de Honda e ficou na cara do gol; ele só deu um toquinho por cima do goleiro e Kagawa apareceu pra completar de cabeça, quase em cima da linha.

No segundo tempo, depois que o brasileiro Fábio César entrou no lugar de El Sayed, começou a dar tudo certo para o Qatar e tudo errado para o Japão. Yoshida, que já tinha amarelo, foi na dividida com Ahmed e conseguiu tirar a bola, mas acabou se enroscando com as pernas do adversário, que valorizou bastante o lance. O árbitro não teve dúvidas e expulsou o zagueiro japonês. Com toda a polêmica gerada acerca de que nem teria sido falta, Fábio César foi para a cobrança e, mesmo com pouco ângulo, chutou direto, por baixo. Kawashima não chegou a tempo e só defendeu quando a bola já estava dentro do gol. Foi o segundo gol do brasileiro na Copa da Ásia, o segundo de falta. A televisão mostrou a decepção de Yoshida, que ainda estava na lateral do campo no momento do gol.

A torcida se empolgou e fez a festa, vendo seu time perto das semifinais. Porém, mesmo com toda a pressão, perdendo por 2x1 e com um jogador a menos, foi a partir daí que o Japão passou a jogar melhor - da mesma forma que contra a Síria na fase de grupos. Para recompor a defesa, Maeda deu lugar a Iwamasa. Não passou muito tempo e o Japão empatou mais uma vez. Okazaki recebeu na entrada da área e tentou dominar; a bola ficou com Kagawa, que se livrou do zagueiro e chutou sem chance para o goleiro.

O Japão dominava mesmo com um homem a menos, enquanto o Qatar tentava os contra-ataques. Parecia que os donos da casa queriam mais ir pra prorrogação, pra explorar o maior cansaço dos adversários. Aos 44 minutos, Kagawa recebeu na área um belo passe de Hasebe, driblou o goleiro e foi derrubado por trás antes de poder chutar para o gol livre. Mas a bola sobrou para Inoha, que fez o gol da virada.

Finalmente brilhou na Copa da Ásia a nova estrela do futebol japonês, Shinji Kagawa. Com apenas 21 anos, ele já é um dos destaques do Borussia Dortmund, que lidera com folga o Campeonato Alemão. O Japão mostrou uma incrível capacidade de reação jogando sob forte pressão e com um jogador a menos - de novo. Okazaki e Inoha substituíram bem Matsui e Uchida, enquanto Iwamasa está recuperado de lesão e poderá ser titular no próximo jogo. Honda apareceu mais como um criador do que finalizador, dando passes importantes para os dois primeiros gols. Pelo lado negativo, Maeda - de novo - pouco apareceu, Kawashima não mostrou muita segurança e a defesa mais uma vez cometeu falhas que quase custaram caro. O adversário dos japoneses na semifinal será o vencedor de Irã x Coreia do Sul.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Copa da Ásia: Qatar dá vexame em casa e perde para o Uzbequistão



Depois de ser escolhido para sediar a Copa de 2022, o mundo passou a olhar com mais atenção para o Qatar, aquele país de construções exuberantes e grandiosas que prometeu estádios igualmente majestosos para a Copa. E a tradição no futebol, onde fica? Se faltam craques ou pelo menos bons jogadores, eles começaram "importando" estrangeiros: o volante ganês Lawrence Quaye, o meia brasileiro Fábio César e o atacante uruguaio Sebastián Soria. O técnico é o francês Bruno Metsu, o mesmo que levou o Senegal às quartas de final da Copa de 2002. A Copa da Ásia, realizada no Qatar, passou a ser uma boa oportunidade de conhecer melhor essa seleção.

 
A formação inicial das equipes

O jogo de abertura, Qatar x Uzbequistão (respectivamente, 114º e 109º no ranking da FIFA) prometia mais em termos de curiosidade do que de bom futebol. Realizada no Khalifa International Stadium, que não estava lotado - estima-se que 37.000 dos 50.000 lugares estavam ocupados -, a partida começou equilibrada, mas quem mais levou perigo foi o Uzbequistão, que acertou um chute na trave logo aos 6 minutos com o atacante Aleksandr Geynrikh e, em seguida, perdeu uma chance incrível: depois de um cruzamento rasteiro pela direita, o goleirão caiu pra defender mas bizarramente não alcançou a bola, que ficou livre para Jasur Hasanov, mas, com o gol livre, ele demorou pra chutar e ainda mandou pra fora. Só no final do primeiro tempo que o Qatar assustou, numa cobrança de falta do brasileiro Fábio, que bateu na trave.

Na segunda etapa, o Qatar quase marcou em uma jogada muito estranha: a defesa usbeque afastou mal, o goleiro não conseguiu segurar e perdeu a bola pra Soria, que rolou pra trás pra Abdulrahman, que não conseguiu mandar a bola para o gol sem goleiro.

Mas quem dominava e criava mais era o Uzbequistão. Até que Ahmedov arriscou um chute de muito longe, a bola bateu no travessão e entrou. Um golaço e 1x0 no placar, para a decepção dos donos da casa. O Qatar ainda tentava uma reação mas, a menos de 15 minutos do fim, veio o balde de água fria: em uma falha incrível, o jogador do Qatar tenta passar para o zagueiro que estava na frente da sua própria área, mas a bola vai para o capitão do time adversário, Server Djeparov, que não desperdiça e define: 2x0.

Depois dessa derrota, só resta ao Qatar tentar alguma coisa contra os outros adversários do grupo, teoricamente mais fortes que o Uzbequistão: Kuwait e China (102º e 87º no ranking da FIFA), para evitar uma vergonha ainda maior. Caso se confirme um fracasso nessa Copa da Ásia, há o consolo que ainda faltam 11 anos para o mundial. Fazendo uma comparação, o Japão não tinha nem liga profissional 11 anos antes de sediar a Copa de 2002 e conseguiu fazer um bom papel. Tempo e dinheiro - principalmente dinheiro - eles têm de sobra.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Copa do Mundo de 2022 no Qatar?

Sabemos que os árabes são famosos por construções imponentes e majestosas. Imagine então como seriam os estádios em uma Copa do Mundo realizada por lá. Na tentativa de ser o primeiro país do Oriente Médio a sediar um mundial, o Qatar está na disputa para 2022.


Um dos maiores problemas apontados é o calor extremo, que chega a mais de 40ºC durante o dia. Porém, a solução já está planejada: usar a tecnologia para ter estádios com temperatura controlada, o que diminuiria em até 20º a temperatura ambiente.

Com o slogan "Expect Amazing" (espere o incrível), os árabes aguardam a decisão final da FIFA, que deve acontecer em dezembro deste ano. Veja o vídeo com o projeto dos cinco primeiros estádios: