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terça-feira, 8 de março de 2011

Barcelona 3x1 Arsenal: Domínio total e classificação para o Barça

Em 2010, Barcelona e Arsenal se encontraram nas quartas de final da UEFA Champions League. Depois de sair perdendo e ter conseguido um heroico 2x2 no Emirates, o Arsenal foi demolido no jogo do volta. Messi fez sua melhor partida da temporada e acabou com o jogo, marcando quatro vezes na vitória por 4x1. Este ano, os dois times se encontraram mais uma vez na fase final da competição, agora nas oitavas de final. O placar agregado, que ano passado foi 6x3 para o Barça, desta vez ficou em apenas 4x3. Porém, a diferença entre os dois times ainda é um abismo.

As formações de Barcelona e Arsenal no jogo de volta, no Camp Nou, em 2010

As formações de Barcelona e Arsenal no jogo de volta, no Camp Nou, em 2011

Do lado do Barcelona, pouca diferença entre os times de 2010 e 2011. Nas duas ocasiões a dupla de zaga titular foi desfalque, mas desta vez Pep Guardiola preferiu improvisar o volante Busquets e o lateral esquerdo Abidal como zagueiros. Assim, Adriano ganhou a vaga na lateral e Masquerano jogou à frente da defesa. De resto, a presença de Iniesta e Villa deixaram o setor ofensivo ainda mais forte.

Pelo Arsenal, o polonês Szczesny dava segurança no gol, ao contrário do espanhol Almunia. A defesa de 2010 tinha o excelente Vermaelen e o péssimo Silvestre. A zaga atual, com Djourou e Koscielny, ainda sente falta do belga, mas é de longe uma opção bem melhor do que Silvestre. No meio, Song foi desfalque nas duas ocasiões, e desta vez foi Diaby quem jogou em seu lugar. Wilshere já é peça fundamental no time inglês como segundo volante. Fabregas e Van Persie não jogaram ano passado e eram dúvida também desta vez, mas se recuperaram a tempo e foram pro jogo.

A ausência de Walcott causou uma decisão no mínimo polêmica do treinador Arsene Wenger: escalar Rosicky - que vive uma fase ruim e está longe de jogar seu melhor futebol - e deixar o russo Arshavin no banco. É bem verdade que essa decisão deve ter sido tomada pensando no lado defensivo da equipe. Arshavin costuma jogar pelo lado esquerdo, e lá é por onde Nasri mais tem se destacado, além de que o francês já tinha feito um bom trabalho marcando Daniel Alves no jogo de ida. O russo, por outro lado, não é de marcar muito, ao contrário de Rosicky, que teoricamente poderia cumprir essa função pelo lado direito.

Wenger havia comentado que seu time jogaria de forma diferente do usual no Camp Nou, e o que se viu foi realmente um Arsenal totalmente diferente do normal. Com uma postura extremamente defensiva, não tiveram um único chute a gol em toda a partida. Parecia que o objetivo era defender e eventualmente conseguir um gol por algum tipo de milagre. Mesmo com a vantagem de 2x1 do jogo de ida, não era sensato esperar que seria possível segurar um 0x0.

A situação começou a ficar dramática para o time visitante quando Szczesny machucou a mão ao defender uma cobrança de falta de Daniel Alves e teve que ser substituído por Almunia logo aos 15 minutos. Porém, justiça seja feita, apesar do péssimo retrospecto contra o adversário - o goleiro espanhol tem agora 11 gols sofridos contra o Barcelona em quatro partidas, sendo que em duas ele nem começou como titular -, Almunia foi o melhor em campo do Arsenal, fez inúmeras defesas e salvou o time de levar uma goleada.

Apesar de toda a pressão e ter perto de 70% de posse de bola na primeira etapa, o Barcelona não fazia uma grande partida. A defesa adversária estava bem compacta, fazendo uma perigosa linha de impedimento, mas que estava dando certo. O gol do Barça saiu já nos acréscimos do primeiro tempo, graças a uma jogada infeliz de Fabregas, que tentou um toque de calcanhar na frente da própria área. Iniesta recuperou a bola e deixou Messi na cara do gol. O Argentino só deu um toquinho por cima de Almunia pra marcar um gol brilhante.

Messi, pra variar, fez um golaço / Foto: Carl Recine/Action Images

No início do segundo tempo, parecia que a sorte havia virado as costas para os catalães. Nasri conseguiu um raro escanteio para o Arsenal. Ele mesmo cobrou e Busquets cabeceou para dentro do próprio gol. O Arsenal tinha marcado no Camp Nou sem ter nenhuma finalização, e o Barcelona precisava agora fazer dois gols.

Mas a alegria dos Gunners durou pouco. Três minutos depois, Van Persie foi expulso de forma absolutamente ridícula. O holandês recebeu um lançamento em posição de impedimento e chutou pro gol mesmo depois do juiz ter parado o lance. Massimo Busacca não hesitou e expulsou o atacante, que já tinha cartão amarelo. Foi constatado que, entre o apito do juiz e o chute de Van Persie, passou apenas um segundo. "É uma piada", lamentou o holandês sobre o árbitro suíço.

Apesar dessa expulsão já ser suficiente pra influenciar no resultado do jogo, não foi a única decisão polêmica de Busacca. No primeiro tempo, Diaby havia derrubado Messi dentro da área quando ainda estava 0x0, no que pareceu ser um pênalti claro. Porém, o árbitro não deu nada, mesmo estando na frente do lance. Quando o Barça vencia por 2x1, ele marcou pênalti num lance que pareceu não ser.

Com um jogador a mais, os catalães só precisaram de 15 minutos para fazer dois gols e decidir a partida. Primeiro com Xavi, que recebeu de Villa na cara do gol após uma bela jogada de Iniesta, e depois com um pênalti duvidoso de Koscielny em cima de Pedro, onde Messi bateu com tranquilidade pra fazer 3x1.

Precisando de um gol para se classificar, Wenger tirou Rosicky e Fabregas para colocar Arshavin e Bendtner. O Arsenal até teve a chance de marcar quando a defesa do Barça falhou, Wilshere recuperou a bola e deixou Bendtner na cara do gol. O dinamarquês, porém, bisonhamente não conseguiu nem dominar a bola e Masquerano fez o corte na hora certa, na frente de Valdés, que ficou com a bola.

Apesar dos erros de arbitragem, a superioridade do Barcelona foi incontestável, com 76% de posse de bola e domínio do início ao fim. O time que tem os três melhores jogadores do mundo joga um futebol avassalador e caminha forte com chances de ganhar todos os títulos possíveis na temporada e ficar na história como um dos melhores de todos os tempos, assim como a Hungria de 1954 ou o Brasil de 1970, times que encantaram o mundo não só pelas vitórias mas principalmente pelo futebol jogado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Arsenal 2x1 Barcelona: Vitória histórica no Emirates

Van Persie marca mesmo chutando quase sem ângulo / Foto: Getty Images

O Arsenal conseguiu uma vitória histórica no jogo de ida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da UEFA. Não apenas por ser a primeira vez que o clube inglês derrota os catalães - é verdade que foram apenas seis partidas até hoje - mas principalmente porque este Barcelona de hoje é considerado por muitos o melhor Barcelona da história. Não basta ter o melhor jogador do mundo, eles têm também o segundo e o terceiro melhor.

Messi tem números simplesmente incríveis. Em 35 jogos nesta temporada, foram 40 gols e 20 assistências. É como se ele garantisse "quase" dois gols em todos os jogos. Antes de empatar com o Sporting Gijón por 1x1 na semana passada, o Barça tinha 16 vitórias seguidas no Campeonato Espanhol, um recorde. O que se espera de um time assim é que se consagre na história vencendo todos os campeonatos que disputar. Porém, pelo menos na partida de ida, esse "quase" não esteve a favor dos espanhóis.

A formação inicial das equipes

O Arsenal esteve desfalcado do zagueiro Vermaelen (lesionado desde o início da temporada) e do lateral Sagna (suspenso). A escalação de Nasri foi uma surpresa, pois o francês ainda se recuperava de uma lesão na coxa e poderia ficar mais uma semana de fora. Pelo Barcelona, a única ausência foi o lesionado Puyol, que deu lugar a Abidal na zaga.

O Arsenal começou pressionando, mas logo a situação se inverteu e o Barcelona controlava a partida. Song recebeu um cartão amarelo após fazer falta em Messi e ficou pendurado logo aos 6 minutos de jogo. Com uma facilidade incrível para trocar passes, parecia questão de tempo pra sair o primeiro gol. A defesa do Arsenal adiantou sua linha e o ataque recuou para estreitar o campo e pressionar quando não tinha a bola, mas isso facilitou para o Barça fazer passes rápidos e deixar seus jogadores na cara do gol. Foi assim que Messi quase abriu o placar aos 14 minutos, quando tocou por cima de Szczesny e a bola foi pra fora, passando muito perto da trave. 

Aos 26 minutos, Messi deixou Villa em condição legal na cara do gol; ele chutou na saída do goleiro pra fazer 1x0. Parecia o rumo natural das coisas. O segundo poderia ter saído, mas Szczesny evitou que a situação piorasse para os donos da casa. Só no primeiro tempo, o Barcelona completou 328 passes, enquanto o Arsenal, 158.

O time de Londres até teve duas boas chances de marcar no primeiro tempo com Van Persie, mas a primeira parou nas mãos de Valdés; na segunda, o holandês mandou pra fora, por cima do gol. Fabregas também teve uma boa chance, mas decidiu cruzar quando poderia chutar e um leve desvio de cabeça de Abidal impediu que a bola chegasse a Van Persie na frente do gol.

No segundo tempo, Pep Guardiola parecia contente com a vitória parcial, pois o ímpeto ofensivo de sua equipe diminuiu. Ainda assim, continuaram extremamente perigosos nos contra-ataques. A partida ficou mais equilibrada, mas não parecia que o Arsenal seria capaz de recuperar o prejuízo. Até que, na metade do segundo tempo, alterações dos dois lados mudaram o panorama do jogo. Pelo Barcelona, Keita entrou no lugar de Villa, jogando mais pelo meio e adiantando Iniesta no lado esquerdo do ataque. Pelo Arsenal, Arsene Wenger resolveu arriscar e colocou Arshavin no lugar de Song. O russo foi para a ponta esquerda, enquanto Nasri foi pro meio ao lado de Wilshere. Pouco depois, Bendtner ainda entrou no lugar de Walcott.

Aos 33 minutos, Van Persie recebeu de Clichy e, quase sem ângulo nenhum, chutou rasteiro. Valdés aceitou e o jogo estava empatado. Agora os dois times atacavam, e foi em um contra-ataque que a partida foi definida. Nasri recebeu de Fabregas, invadiu a área e passou para Arshavin, que chegava de trás e chutou no contrapé de Valdés. Uma virada que parecia improvável, que mostrou que é possível enfrentar o Barcelona jogando ofensivamente sem levar uma goleada, como aconteceu com o Real Madrid de Mourinho. 

As alterações do segundo tempo foram fundamentais, mas o Arsenal também contou com a sorte e a competência de sua defesa - que costuma ser irregular, mas não hoje - e principalmente de seu goleiro. Wojciech Szczesny, polonês de apenas 20 anos, mostrou muita segurança, frieza e maturidade para provar que o Arsenal finalmente tem um grande goleiro, depois de desventuras com Almunia e Fabianski.

Apesar do resultado, não é o fim do mundo para o Barcelona. Eles poderiam ter vencido se tivessem sido mais ousados no segundo tempo - coisa que provavelmente serão durante os 90 minutos no jogo de volta. Apenas um gol de diferença é algo totalmente recuperável pra quem está acostumado a aplicar tantas goleadas. Veremos no dia 8 de março se foi um acidente de percurso ou se o Arsenal realmente vai fazer história - mais uma vez - e estragar a temporada perfeita do (por enquanto) melhor Barcelona de todos os tempos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tottenham 3x1 Internazionale: Fantástica performance de Bale leva o Spurs à vitória

Foi uma grande partida no White Hart Lane, com jogadas rápidas e o time da casa pressionando desde o início. A Inter de Milão, atual campeã da Europa, decepcionou. Jogou muito aquém do esperado e foi dominada pelo Tottenham a maior parte do jogo. Para os ingleses, foi uma vitória maiúscula, pra colocar o time na liderança do grupo e com grandes chances de classificação.

A formação inicial das equipes

As equipes entraram em campo com as formações mais prováveis. O Tottenham veio desfalcado do goleiro Gomes, suspenso, enquanto a Inter não contou com Júlio César e Cambiasso, ambos machucados.

Duas semanas atrás, quando os dois times se enfrentaram em Milão, o galês de 21 anos Gareth Bale já foi o destaque da equipe londrina ao marcar três gols na derrota do Totthenham por 4x3. Hoje ele mais uma vez foi decisivo - deu duas assistências, fez lindas jogadas e foi o nome do jogo. Só faltou fazer um golaço de meia-bicicleta, mas a bola não entrou por pouco. O mais incrível é que quem o marcava era um dos melhores laterais direitos do mundo, Maicon. O brasileiro simplesmente não conseguia acompanhar o galês, era driblado e perdia na velocidade.

Tanto que os três gols do Tottenham saíram pelo lado esquerdo de seu ataque. No primeiro, jogada de Assou-Ekotto com Modric, que chamou a marcação e tocou pra Van der Vaart, livre, marcar. No segundo, Bale ganhou de Maicon e cruzou para o grandalhão Peter Crouch ampliar. No terceiro, a cereja do bolo: em jogada de contra-ataque, Bale simplesmente colocou a bola na frente e deixou o capitão Lúcio pra trás, cruzando para o gol de Pavlyuchenko, que havia entrado no lugar de Crouch.

Eto'o fez o gol da Inter numa bela jogada individual quando ainda estava 2x0, o que até deu a esperança de um empate, mas foi apenas um lampejo de brilho de um time que não teve ousadia. Quem sabe Rafa Benítez poderia até ter conseguido um empate se sua forte defesa jogasse bem ou se tivesse mais alguém para ajudar Maicon na marcação, já que o brasileiro foi incrivelmente dominado pelo galês - e isso definiu a partida.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo H: Arsenal, Shakhtar Donetsk, Braga, Partizan


Arsenal
O terceiro colocado da Premier League inglesa chega à Champions League pela 13ª vez consecutiva. Participar já é uma rotina, classificar-se para a segunda fase também; o problema vem depois. O fato do time nunca ter sido campeão e ter perdido a única final que disputou de forma dramática - para o Barcelona, em 2006 - incomoda os torcedores. O ataque é forte e só melhorou com a chegada do marroquino Chamakh. A defesa, por outro lado, ainda não inspira confiança, principalmente no gol. O elenco é jovem, mas o técnico Arsene Wenger diz que os garotos finalmente estão prontos pra vencer. Será?

Shakhtar Donetsk
O campeão ucraniano vem com boas chances de classificação. Eles nunca passaram da fase de grupos, mas já venceram a Copa da UEFA, em 2009. A equipe vai ter que superar a perda de um de seus principais jogadores, o brasileiro Fernandinho, que quebrou a perna e deve ficar de fora a temporada inteira. O brasileiro-croata Eduardo da Silva, recém contratado, também já sofreu uma lesão parecida e ainda não recuperou seu melhor futebol.

Braga
Os vice-campeões portugueses não são uma surpresa. O time chegou a liderar o campeonato português boa parte da temporada passada e eliminou equipes como Celtic e Sevilla com vitórias convincentes nas preliminares da Champions League. Eles são chamados de "Arsenalistas", pelo uniforme muito parecido com o time inglês que vão enfrentar logo na primeira rodada. Uma curiosidade é que há muito mais brasileiros que portugueses no elenco. Estreantes na competição continental, o Braga espera pelo menos chegar às oitavas.

Partizan
O campeão da Sérvia é o azarão do grupo. Um dos poucos que conseguiram chegar a esta etapa da Champions League depois de passar por três eliminatórias. Tinha mais tradição nas primeiras edições do torneio, quando chegou à final em 1966 e foi derrotado pelo Real Madrid. Não ficar em último lugar no grupo já seria uma excelente participação.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo G: Milan, Real Madrid, Ajax, Auxerre


Milan
O Milan conseguiu a vaga com o terceiro lugar no campeonato italiano e mais uma vez caiu no grupo do Real Madrid. O segundo maior campeão da Champions League, com sete títulos, está renovando seu elenco e não é mais o "asilo" de jogadores como era chamado há pouco tempo. No papel é um time mais forte que ano passado e pode ganhar muito com Robinho e Ibrahimovic no ataque. Vai ser uma disputa acirrada pelo primeiro lugar no grupo.

Real Madrid
O vice-campeão espanhol é o maior vencedor da história da Champions League e vai lutar pelo décimo título na competição. Graças às decepcionantes participações recentes - foi eliminado nas oitavas de final nos últimos cinco anos -, o Real caiu no ranking da UEFA e não é um cabeça de chave. Logo, a tendência é que seu grupo seja o "grupo da morte". Como sempre, o time está cheio de estrelas - chegaram nomes como Ozil, Khedira, Ricardo Carvalho e Di Maria - e, com José Mourinho no banco as expectativas são ainda maiores. O português, que já foi campeão com Porto e Internazionale, quer ser o primeiro técnico campeão com três equipes diferentes.

Ajax
O vice-campeão holandês está de volta à Champions League depois de quatro anos. Com quatro títulos, é um dos maiores vencedores da competição. Mas, ao contrário de Milan e Real Madrid, o Ajax hoje é apenas uma sombra dos esquadrões vencedores que teve no passado. Com as defesas do goleiro Stekelenburg e os gols do artilheiro Luis Suárez, a equipe espera surpreender os favoritos, mas vai ser difícil irem além de um terceiro lugar no grupo.

Auxerre
O terceiro colocado do campeonato francês tem um time organizado e competente, mas, convenhamos, deu muito azar no sorteio. Esta é apenas a terceira participação do Auxerre em uma Champions League, que já chegou às quartas de final em 1997. Pelo menos o terceiro lugar parece ser possível.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo F: Chelsea, Olympique de Marseille, Spartak Moscou, Zilina


Chelsea
O atual campeão inglês ainda corre atrás do seu primeiro título da Champions League - uma obsessão do dono do time, o bilionário russo Roman Abramovich. Até agora ele só viu sua equipe chegar à final uma vez, em 2008, e ser derrotada nos pênaltis para o Manchester United.
O Chelsea continua forte nesta temporada, já começou goleando seus adversários e é favorito em todas as competições que disputa. Talvez o único problema seja o elenco que foi relativamente reduzido - saíram jogadores importantes como Ricardo Carvalho, Deco, Ballack e Joe Cole. Chegaram apenas Ramires e Benayoun. Sem contar os jogadores com menos de 21 anos, há apenas 19 atletas no elenco. Os torcedores estão rezando para que não aconteçam muitas contusões...

Olympique de Marseille
O Marseille é o atual campeão nacional e foi o único time francês a vencer a Champions League, em 1993. Na época, Didier Deschamps era o capitão que levantou a taça. Hoje ele é quem comanda o time do banco.
Entre as contratações para esta temporada está a dupla de atacantes Gignac e Remy, ambos da nova geração da renovada - e, por enquanto, ainda sem sucesso - seleção francesa.
As esperanças de classificação são bem maiores que ano passado, quando o Marseille foi sorteado no mesmo grupo de Milan e Real Madrid e acabou eliminado na primeira fase.

Spartak Moscou
O Spartak é o time russo que mais se destacou na Champions League. Com 17 participações, eles já chegaram à semifinal em 1991.
O vice-campeão da Rússia tem quatro brasileiros entre seus principais jogadores: Ibson (ex-Flamengo), Welliton (ex-Goiás), Alex (ex-Internacional) e Ari (ex-Fortaleza). Welliton, inclusive, é o artilheiro do campeonato russo pelo segundo ano consecutivo.
Em um grupo que não é tão difícil, o Spartak conta com o frio da Rússia pra vencer seus jogos em casa e tentar a classificação.

Zilina
Os campeões da Eslováquia vão jogar a fase de grupos pela primeira vez. Por disputarem uma liga nacional fraca, o Zilina tem um dos mais baixos coeficientes entre os 32 participantes e teve que disputar três fases eliminatórias. Na última delas, a vitória contra o Sparta Praga foi muito comemorada e apenas participar da fase de grupos já é um feito. Dá pra ver que o Zilina vai ficar contente com sua participação se não acabar como um saco de pancadas.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo E: Bayern, Roma, Basel, Cluj



Bayern
Pra variar, o Bayern foi campeão alemão em 2010. O time que foi até uma surpresa na última Champions League ao chegar à final manteve seus principais jogadores e é a base da seleção alemã, com Lahm, Badstuber, Schweinsteiger, Kroos, Muller e Klose. O holandês Robben e o francês Ribery são as estrelas internacionais.
Em um grupo não muito complicado, dificilmente a equipe de Munique não se classifica em primeiro.

Roma
A Roma é o time do "quase". Contando com a última temporada, foram seis vezes vice-campeões italianos nos últimos 10 anos. Este ano foram vice também na Copa da Itália e na Supercopa. O melhor resultado em uma Chapions League, adivinhe? Segundo lugar, em 1984.
A temporada não começou bem para o time de Totti, mas é cedo pra dizer que a Roma está mal. De qualquer forma, são favoritos a ficar com o segundo lugar no grupo.

Basel
Os campeões suíços chegaram à fase de grupos com uma certa facilidade, derrotando sem problemas Debreceni (Hungria) e Sheriff (Moldávia) nas fases preliminares. Seu melhor resultado na competição é ter chegado às quartas de final em 1974. Desta vez vai ser difícil passar para as oitavas - um terceiro lugar e vaga na Europa League é o caminho mais provável.

Cluj
O Cluj é um clube de sucesso recente, que em 2002 disputava a terceira divisão da Romênia. Depois de receber grandes investimentos em infraestrutura, gerenciamento e contratações, o clube foi crescendo e de lá pra cá já ganhou sete títulos nacionais e chega à fase de grupos da Champions League pela segunda vez. Apesar disso, o time não tem jogadores de destaque a nível internacional; uma vaga na Europa League já estaria de bom tamanho.

sábado, 4 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo D: Barcelona, Panathinaikos, Copenhagen, Rubin Kazan


Barcelona
O que dizer do Barcelona? Eles têm "só" Messi, Xavi, Iniesta, David Villa, Piqué, Puyol, Daniel Alves, Masquerano... entre outras estrelas. O campeão espanhol é simplesmente o maior favorito a levantar a taça e ainda pegou um grupo que não deve impor muitas dificuldades.
Campeão em 1992, 2006 e 2009, o Barça sempre chegou pelo menos na semifinal nos últimos três anos.

Panathinaikos
O campeão grego é presença constante na Champions League e vai para sua 24ª participação. Porém, há muito tempo o time é apenas coadjuvante e fica só na lembrança da campanha de 1971, quando foram vice-campeões com o lendário Ferenc Puskás como técnico.
O elenco tem muita experiência e jogadores importantes como os gregos Tzorvas, Seitaridis, Vintra, Karagounis, Katsouranis e Ninis; o brasileiro Gilberto Silva e os franceses Cissé e Govou - todos estiveram na última Copa do Mundo.

Copenhagen
O campeão dinamarquês é o time menos badalado do grupo. Até hoje só participou da fase de grupos uma vez, em 2006/2007, sem muito sucesso. O time tem o experiente dinamarquês Gronkjaer e os desconhecidos brasileiros Claudemir e César Santin.

Rubin Kazan
Assim como no ano passado, o Rubin Kazan mais uma vez está no grupo do Barcelona. O time onde agora joga o brasileiro Carlos Eduardo não perdeu para o Barça ano passado, conseguindo um empate em 0x0 na Rússia e uma incrível vitória por 2x1 no Camp Nou. Porém, desta vez o grupo não tem também um time do calibre da Internazionale, que eliminou o Rubin na última rodada da fase de grupos. O campeão russo espera que a história se repita contra o time espanhol, mas que a classificação venha desta vez.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

UCL Preview - Grupo C: Manchester United, Valencia, Rangers, Bursaspor


Manchester United
Apesar de terem sido superados pelo Chelsea no campeonato inglês, o United ainda é de longe o favorito a primeiro do grupo. O time continua forte e teve o reforço do mexicano Javier Hernandez.
Os Diabos Vermelhos têm três títulos da Champions League - 1968, 1999 e 2008 -, os dois últimos com o técnico Alex Ferguson, que comanda a equipe desde 1986 e não dá sinais de cansaço.

Valencia
Depois de um terceiro lugar no campeonato espanhol, o Valencia não conseguiu segurar suas maiores estrelas e acabou vendendo David Villa (Barcelona) e David Silva (Manchester City) para pagar dívidas. Ainda assim, a esperança de passar de fase é grande, mas vai ser muito difícil igualar sua melhor campanha na UCL - o Valencia chegou à final em 2001 e foi derrotado pelo Real Madrid.

Rangers
Os campeões escoceses têm tradição no torneio continental, com 28 participações. Porém, só conseguiram chegar em uma semifinal, no distante 1960.
O time perdeu o artilheiro Kris Boyd para o Middlesbrough e tem problemas no ataque. Por outro lado, a defesa é o ponto forte da equipe, que deve brigar pelo segundo lugar do grupo.

Bursaspor
Os Crocodilos Verdes foram campeões turcos pela primeira em sua história, assim como fazem agora sua primeira participação na Champions League. O time não tem nenhuma grande estrela, mas é bem organizado e pode complicar a vida dos adversários. Destaque para a comemoração tradicional onde os jogadores imitam crocodilos.

sábado, 28 de agosto de 2010

UCL Preview - Grupo B: Lyon, Benfica, Schalke 04, Hapoel Tel-Aviv


Lyon
O vice-campeão francês não tem mais a hegemonia em seu país como tinha até dois anos atrás. A "decadência" coincidiu com a saída do brasileiro Juninho Pernambucano, que havia liderado o time nos sete títulos nacionais consecutivos - os únicos da história do clube. Curiosamente, foi na temporada passada que o Lyon conseguiu a melhor classificação de sua história na Champions League, chegando na semifinal. Para esta temporada, o destaque foi a contratação do meia Gourcuff, vindo do rival Bordeaux. Deve ter dificuldades pra passar de fase em um dos grupos mais equilibrados da competição.

Benfica
As Águias estão voando alto. Conseguiram quebrar a sequência de quatro títulos seguidos do rival Porto e foram campeões nacionais.
Campeões da Europa em 1962 e 1963, os benfiquistas sonham voltar aos tempos de glória. O que pode não acontecer tão cedo, mas pelo menos as chances de classificação para a segunda fase são grandes. Resta ver se a perda de jogadores importantes como Di Maria (Real Madrid) e Ramires (Chelsea) será superada.

Schalke 04
Os vice-campeões da Alemanha tiveram várias mudanças no elenco, com destaque para a chegada de Raul, do Real Madrid, e do romeno de 24 anos Ciprian Deac, uma aposta para o setor ofensivo. O Schalke tem totais condições de se classificar, mas começou mal a temporada e a torcida já vive atritos com o técnico Felix Magath.
Tradição internacional é algo que falta também. O Schalke nunca passou das quartas de final da Champions League.

Hapoel Tel-Aviv
O campeão de Israel chega pela primeira vez à fase de grupos da UCL. Destaque para o goleiro nigeriano Enyeama, que fez um boa Copa do Mundo e faz até gol de pênalti pelo seu clube.
O Hapoel deve ser apenas um figurante, mas promete complicar nos jogos em casa.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

UCL Preview - Grupo A: Internazionale, Werder Bremen, Tottenham, Twente


Internazionale
Os atuais campeões da Europa começam a temporada com moral. No sorteio dos grupos realizado em Mônaco, os prêmios individuais foram todos para os italianos: melhor goleiro (Julio Cesar), melhor defensor (Maicon), melhor meio-campista (Sneijder) e melhor atacante (Milito). O time que ganhou tudo temporada passada (Serie A Italiana, Copa da Itália e Liga dos Campeões) é praticamente o mesmo e a expectativa é de um primeiro lugar no grupo sem muitos problemas. A maior perda foi o técnico José Mourinho, mas o substituto Rafa Benitez tem um bom currículo nas competições europeias - um título da UCL com o Liverpool em 2005 e um título da Copa da UEFA com o Valencia em 2004. Com 17 participações, a Inter já venceu o torneio três vezes (1964, 1965 e 2010).

Werder Bremen
Conseguiu a vaga no limite, com o terceiro lugar no campeonato alemão e um gol aos 45 do segundo tempo contra a Sampdoria nos play-offs. A perda de Mesut Ozil pode ter um grande impacto negativo no time do técnico Thomas Schaaf; conseguir o segundo lugar já vai ser uma tarefa muito difícil.
O Werder tem nove participações e nunca passou das quartas de final, etapa que só alcançou uma vez, em 1989.

Tottenham
Os Spurs finalmente voltam à principal competição europeia, depois de 48 anos. Em sua única participação, o time chegou à semifinal, em 1962.
A equipe de Harry Redknapp merece crédito por ter conseguido a quarta vaga da Premier League, superando Liverpool e Manchester City. O time é forte e tem grandes chances de classificação, mas a falta de experiência do técnico em competições internacionais pode pesar nas partidas fora de casa.

Twente
Pela primeira vez na fase de grupos da UCL, o campeão holandês é o azarão do grupo A. O técnico belga, o ex-goleiro Michel Preud'homme é o destaque de um time jovem e sem estrelas. Sua classificação seria um grande feito.