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terça-feira, 19 de outubro de 2010

São Paulo 4x3 Santos: Um jogo como nos anos 50

Uma partida incrível, cheia de gols, com dois times ofensivos, falhas defensivas, jogador expulso e gol decisivo aos 48 do segundo tempo. Emoção é o que não faltou na partida entre São Paulo e Santos disputada no Morumbi.

O São Paulo no 4-2-3-1 e o Santos no 4-2-2-2

Com a ausência de Casemiro e o retorno de Dagoberto, Paulo César Carpegiani foi ousado e escalou um time ofensivo, com quatro jogadores de ataque. Na falta de um armador, Dagoberto foi quem assumiu o papel mais parecido com um, como um atacante recuado. Lucas jogou aberto pela direita, Fernandinho pela esquerda e Ricardo Oliveira pelo centro. Mas foi o camisa 25 quem mais se destacou.

Recentemente ele foi muito criticado pela torcida, foi pra reserva e quase foi vendido para o Metalist da Ucrânia. Porém, Carpegiani, que já o conhecia dos tempos de Atlético-PR, conseguiu resgatar seu melhor futebol e trouxe Dagoberto de volta ao time titular. Destaque na partida, marcou dois gols e só não fez o terceiro porque Pará tocou na bola antes e acabou marcando contra. Saiu de campo muito aplaudido no segundo tempo.

O Santos de Marcelo Martelotte vinha empolgado com vitórias contra os concorrentes diretos Fluminense, Atlético-PR e Internacional. O interessante é que, ao contrário do time do primeiro semestre, agora o Peixe mostrava muita segurança na defesa e um ataque sem tantas alternativas. Sem Ganso, o Santos joga em função de Neymar, e o garoto tem sido decisivo.

Neymar brilhou logo aos 3 minutos de jogo, iniciando a jogada do primeiro gol. Zé Eduardo chutou, Rogério não conseguiu segurar e Alan Patrick completou: 1x0. Três minutos depois, veio o gol de empate: Dagoberto marcou de cabeça ao receber passe de Ricardo Oliveira. Com 1,75m, gol de cabeça não é especialidade de Dagoberto. Mas ele ainda marcou outro aos 16 minutos, após mais uma assistência de Ricardo Oliveira. Dois gols que a defesa santista poderia ter evitado.

Os erros defensivos não pararam por aí: aos 19 minutos, Dagoberto invadiu a área e se preparava pra chutar, quando Pará tentou fazer o desarme e acabou mandando pra dentro do próprio gol. Mas os são paulinos tiveram pouco tempo pra comemorar. Aos 20 minutos, Pará se recuperou, fez grande jogada e cruzou pra Zé Eduardo, livre e sem goleiro, apenas empurrar pras redes e diminuir o placar.

20 minutos jogados e cinco gols no placar. O jogo estava muito aberto. Algumas chances ainda foram criadas, mas o primeiro tempo terminou com 3x2 a favor do time da casa. Na segunda etapa, Carpegiani resolveu arrumar sua defesa e colocou Renato Silva no lugar de Lucas. Renato jogou como lateral direito, enquanto Jean foi para o meio-campo.

O Santos pressionava mais e ficou em vantagem numérica quando Richarlyson foi expulso ao fazer uma falta desnecessariamente violenta em Zé Eduardo, aos 13 minutos. A partir daí, o Santos pressionou ainda mais com a entrada do meia Felipe Anderson no lugar de Roberto Brum e Maranhão no lugar de Pará. Fernandinho havia recuado para recompor a defesa, mas ele logo foi substituído por Diogo, lateral esquerdo de origem e que fez ótima partida, é bom lembrar.

Aos 26 minutos, o Peixe conseguiu um pênalti que Neymar converteu, empatando a partida. Mas o Tricolor mostrou que ainda estava vivo e quase fez o quarto gol logo em seguida: livre na frente do goleiro, Jean chutou pra fora. Jean ainda desperdiçou outra grande chance parecida, onde Rafael fez a defesa e a bola bateu na trave. Porém, o camisa 2 são paulino ainda teve seu momento de herói no dia quando, em sua terceira chance de marcar, não desperdiçou e fez de cabeça o gol da vitória aos 48 do segundo tempo.

Uma vitória e tanto para um São Paulo que, mesmo com um a menos, não desistiu de atacar e ainda criou várias oportunidades. Dagoberto deu a volta por cima e se recuperou do mau momento. Ricardo Oliveira, mesmo não marcando gol, foi decisivo nas assistências.

Foi um jogo um tanto anormal para os padrões atuais, parecia uma partida dos anos 50. Um belo espetáculo, mas preocupante pelo setor defensivo das equipes. Nem tanto para o São Paulo, que veio ciente do risco que correria com um time mais ofensivo que o habitual. Já o Santos não mostrou a segurança defensiva dos últimos jogos e foi castigado no final.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santos 2x3 Corinthians: Neymar Futebol Clube perde para o líder

O Corinthians venceu uma partida muito disputada e ameaça disparar na liderança do Brasileirão. Mesmo jogando na Vila Belmiro, o Timão teve mais posse de bola (61%) e ganhou o jogo com paciência e disciplina tática.

Santos no 4-4-2 e Corinthians no 4-2-3-1

Apesar de toda a turbulência envolvendo Neymar, parecia que já estava tudo normal com o Santos, que começou arrasador. Neymar logo no primeiro lance deixou Danilo na cara do gol, mas ele perdeu a chance e furou. Na sequência, ainda a 1 minuto de jogo, cobrança de escanteio e falha de marcação do Corinthians, que deixou Durval livre pra dominar a bola na segunda trave e fuzilar pro gol.

Mas os santistas pouco comemoraram. Aos 9 minutos, Jucilei faz grande jogada, deixou o zagueiro Bruno Aguiar no chão e deu a assistência pra Iarley empurrar pras redes na saída do goleiro Rafael.

O jogo estava bom. O Santos não sufocava mais e o Corinthians passou a criar boas chances. Mas quem marcou foi o Peixe, aos 27 minutos. Em jogada de contra-ataque, Marcel chutou cruzado, Júlio César deu rebote e Neymar não perdeu a chance de marcar.

Mesmo estando em desvantagem mais uma vez, o time de Adilson Batista não se desesperou. Continuou jogando da sua forma usual e empatou de novo aos 42 minutos, com gol de Elias e assistência de Bruno César.

No primeiro tempo, após a pressão inicial do Santos, o Corinthians foi controlando a posse de bola e trocava muitos passes mesmo quando perdia por 2x1. Há quem diga que posse de bola não signifique nada, que não adianta ter mais posse de bola se você está perdendo o jogo. Porém, é esse o estilo de jogo que já vem desde Mano Menezes e tem se mostrado efetivo. Movimentação, toque de bola e paciência. Não dá pra deixar de falar nas atuações dos volantes, que mais uma vez foram essenciais: Boquita implacável na marcação e Jucilei, mais solto, apoiando no ataque.

No segundo tempo, Bruno César e Jorge Henrique inverteram de posição, enquanto Iarley se movimentava bastante pelo campo. O Corinthians estava melhor, mas quem quase marcou foi o Santos, em cobrança de falta. No rebote, Júlio César fez milagre e salvou dois chutes à queima-roupa. Foi uma pena que o jogo acabou sendo decidido em um lance irregular. Aos 24 minutos, em jogada de bola parada, Jorge Henrique lança pra Danilo que, impedido, recebe livre pelo lado direito e cruza para Paulo André, também livre, marcar de cabeça.

O Peixe perdia em casa, mas, desorganizado, não conseguiu fazer a pressão que se esperava no fim do jogo. Neymar pouco pode fazer. Madson e Alan Patrick, que entraram no segundo tempo, também. No final, era a torcida corinthiana quem gritava olé na Vila Belmiro. O Corinthians jogou como campeão, está embalado e, se continuar assim, parece que o único rival na briga pelo título será o Cruzeiro de Cuca e Montillo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Santos 0x1 Botafogo: Loco Abreu decide aos 45 do segundo tempo

Os santistas não guardam boas lembranças de enfrentar o Botafogo no Pacaembu. Na última vez que isso aconteceu pelo Campeonato Brasileiro, na final de 1995, a partida terminou 1x1 e os cariocas foram campeões. Em 1998, um empate em 2x2 pelo extinto torneio Rio-São Paulo. Em 2010, mais uma vez o Peixe não conseguiu vencer e o Fogão continua invicto contra Paulistas no Brasileirão.

Apesar de ter jogado em casa, o Santos não conseguiu se impor, deu muito espaço ao Botafogo e levou um gol aos 45 do segundo tempo. Provavelmente o 0x0 seria o resultado mais justo, mas o Santos pagou o preço por não ter sido ousado o bastante jogando em São Paulo.

A formação inicial das duas equipes

Havia uma expectativa quanto ao Santos usar três atacantes ou não. No final, Dorival Júnior escalou o time no 4-4-2, com apenas Neymar e Keirrison no ataque. O que se viu no início foi uma certa pressão santista e algumas chances criadas - que pararam nas mãos de Jefferson -, mas durou pouco.

Nos 45 minutos que jogou, Keirrison fez (mais uma) péssima partida e ofereceu pouco perigo ao adversário. Marquinhos era o responsável por armar as jogadas pelo centro, mas pouco apareceu. Zezinho ficou mais livre para se movimentar pelos dois lados e jogar com Neymar. Aliás, foi com Neymar que o Santos mais assustou. Mas ainda foi pouco. O time errava muitos passes, ficava perdido na marcação adversária e não conseguia fazer jogadas individuais.

Joel Santana havia prometido jogar no ataque, mas não foi o que aconteceu. O Botafogo veio com três zagueiros e apenas Herrera na frente. Maicossuel chegava como um segundo atacante, mas pouco viu a cor da bola. Depois de segurar a pressão inicial santista, os cariocas pareciam contentes apenas em esfriar o jogo e impedir que o adversário criasse perigo. 0x0 no intervalo, objetivo cumprido.

No segundo tempo, o Botafogo veio com os mesmos jogadores, enquanto o Santos mudou. Zé Eduardo entrou no lugar do inefetivo Keirrison e Madson veio no lugar de Marquinhos pra dar mais velocidade ao time. E foi o que se viu no início da segunda etapa. Muita correria e o gol não saiu por pouco. Madson lançou Zezinho, que cruzou de primeira para o chute de Zé Eduardo. Mas lá estava Jefferson pra defender.

Depois dessa pressão inicial, Joel Santana mudou o time: tirou o volante Fahel pra entrada do atacante Caio, que jogou aberto pela direita. O jogo mudou a partir daí, com o Santos recuando e o Botafogo dominando a posse de bola. O meio-campo santista ficou perdido e não conseguia criar. Com a saída de Marquinhos, Zezinho estava agora jogando pelo meio, tentando fazer a função de Ganso, mas sem sucesso. Neymar tentava resolver sozinho, mas não conseguia. Era um time sem inspiração, sem coesão.

O Botafogo viu que poderia ganhar o jogo. Fazia jogadas rápidas mas sempre errava no último passe, não conseguia criar as oportunidades. Eram muitas tentativas de ligação direta, mas faltava a referência na área. O que logo foi corrigido com a entrada de Loco Abreu no lugar de Maicossuel. Edno também entrou, no lugar de Herrera.

O Santos tentava explorar a velocidade dos contra-ataques, mas só no final do jogo conseguiu criar uma boa chance. Madson lançou Neymar, que chutou cruzado. A bola bateu em Jefferson e passou na frente do gol. Alessandro mandou pra escanteio antes que Zé Eduardo pudesse completar.

O gol da vitória do Botafogo foi um achado. Aos 45 minutos do segundo tempo, Caio cruzou pra área e Edno ajeitou de cabeça pra Loco Abreu, que recebeu de costas pro gol. O uruguaio só deu um toquinho por cima do goleiro Rafael e mandou pro fundo das redes. Um bonito gol pra compensar uma partida que não foi muito bonita.

Loco Abreu comemora / Foto: Ari Ferreira

Nota: Foi a primeira vez que fui ao Pacaembu. Primeira vez que vi meu time (Botafogo) ao vivo. Eu sairia feliz de lá com um empate; com essa vitória, então... é algo indescritível e que será inesquecível.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dois times ofensivos, um belo jogo e um grande campeão

Apesar da vantagem de dois gols do primeiro jogo, o Santos não foi a Salvador para se defender. Continuou com o seu ofensivo 4-3-3 e, na despedida de Robinho e André, garantiu o título da Copa do Brasil. O Vitória fez o que tinha que fazer - foi pro ataque, criou chances, conseguiu dois gols mas teve a infelicidade de sofrer um em casa.


O rubro-negro precisava de gols. Pra isso, o técnico Ricardo Silva mudou sua formação habitual e escalou Júnior e Schwenck, dois atacantes de área. Ramon e Elkeson faziam a amação com Neto Coruja e Bida dando proteção à defesa, num 4-4-2 que pode-se chamar de 4-2-2-2.

Com o apoio da torcida, o Vitória partiu pro ataque no início do jogo, mas a chuva pesada atrapalhou a criação das jogadas. A melhor chance foi aos 8 minutos, num cruzamento de Schwenck onde Júnior cabeceou pra fora. Aos 18 minutos, Nino se machucou e teve que ser substituído. Entrou o zagueiro Gabriel, que jogou improvisado na lateral direita. A partir daí, o Vitória perdeu o apoio de um dos laterais, o que dificultou mais ainda o seu jogo pelo lado direito.

Aos 28, Schwenck teve a chance de chutar na entrada na área na frente do goleiro, mas Rafael fez boa defesa. O Santos pouco criava, não acertava seus passes rápidos e não incomodava muito. Mas quando chegou ao ataque, foi com perigo.

Aos 40, Elkeson chutou rasteiro de fora da área e a bola passou tirando tinta da trave. Aos 44, Neymar é derrubado perto da linha de fundo. Ele mesmo bate a falta, na barreira. No rebote, Neymar cruza na cabeça de Edu Dracena, que marca o gol. Um gol que tornava a missão do Vitória, que já era difícil, quase impossível. O rubro-negro baiano jogou melhor e teve mais chances de marcar, mas o primeiro tempo terminou 1x0 para o Santos.

Precisando de quatro gols, só restava ao Vitória atacar de qualquer maneira. Aos 6 minutos do segundo tempo, Júnior teve a chance de cabecear na frente do goleiro Rafael, mas mandou a bola pra fora, por cima do gol. Aos 11, em cobrança de escanteio, Ramon escora, Wallace domina no peito e chuta no canto. Gol do Vitória que dá esperança ao torcedor.

Mas foi o Santos que teve a melhor chance. Aos 21, Ganso ficou cara a cara com Viáfara. O goleiro colombiano fez milagre e mandou pra escanteio. Dois minutos depois, mais uma boa chance para o Santos. Marquinhos foi travado por Egídio na hora do chute. Aos 25, Renato, que havia acabado de entrar no lugar de Ramon, cabeceia no travessão.

O Vitória vira o jogo aos 32 minutos, num belo passe de Neto Coruja para Júnior, que chutou na saída de Rafael, por cima do goleiro. Mas foi só. Desgastados pela chuva e pelo campo ruim, os rubro-negros não tiveram forças para pressionar nos minutos finais. O time baiano lutou, jogou com raça mas não foi o suficiente. O Santos foi incontestavelmente o melhor time da competição e levantou a taça com méritos.

O Vitória também teve seus méritos de ter chegado à final, jogando de forma ofensiva, vencendo todos os jogos em casa sem tomar nenhum gol. Só teve o azar de encontrar pela frente um time que também joga no ataque, só que com mais técnica. Vamos ver se os baianos vão sentir essa derrota ou se conseguem uma boa campanha nas competições que ainda disputam esse ano, Brasileiro e Sul-Americana.

Ao Santos, há a preocupação de que o time pode começar a pensar só na Libertadores do ano que vem e esquecer que ainda tem muita coisa pela frente este ano. E, claro, talvez o maior medo do torcedor seja o desmanche da equipe. É inevitável que alguns jogadores saiam, mas que continue o futebol-arte - é muito bom ver um time assim ser campeão no país do 3-5-2.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Santos 2x0 Vitória

O Santos dominou e venceu o Vitória jogando em casa e tem uma ótima vantagem para o jogo de volta da final da Copa do Brasil. Os gols foram de Neymar e Marquinhos.


O time de Dorival Júnior jogou com o seu ofensivo 4-3-3. Sem Edu Dracena e Léo, suspensos, Bruno Aguiar e Alex Sandro foram titulares. O Vitória, que não veio apenas pra se defender, entrou em campo no 4-4-2, sem o lateral direito Nino, machucado, e o goleiro Viáfara, suspenso.

 Antes de começar a partida, as atenções estavam voltadas para Robinho, Neymar, Ganso e André, o "Quarteto Santástico" que foi convocado para a seleção brasileira. Mas apenas Neymar e Ganso chegaram perto do que se esperava deles. Robinho não estava em seu melhor dia e desperdiçou boas chances. André parecia sem ritmo depois de ter ficado no banco nos últimos jogos. Na única chance que teve chutou muito mal, mandando a bola por cima do gol.

O Santos pressionou desde o início. A proposta do Vitória era atacar, mas não deu muito certo. Sofrendo muita pressão até na saída de bola, o time baiano errava muitos passes e sofria contra-ataques com a defesa aberta. Ganso acertou a trave numa cobrança de falta logo aos 11 minutos. Aos 14, em jogada de contra-ataque, Pará cruza, André não alcança mas, Neymar, de peito, escora pra dentro do gol. 1x0.

Parecia que o time do primeiro semestre estava de volta. Domínio de jogo e muitas chances criadas. Cada contra-ataque do Santos parecia que seria uma jogada mortal. O técnico rubronegro Ricardo Silva ainda teve que substituir o lateral Rafael Cruz, que saiu machucado. Bida entrou em seu lugar mas jogou mais à frente, com Neto Coruja recuando para a lateral direita.

O jogo ficou mais equilibrado, mas o Vitória ainda não criava chances de gol. E o Santos contra-atacava com muito perigo. Porém, graças aos erros na hora de concluir, o jogo começou a ficar tenso.

Aos 26 do segundo tempo, depois de pedalar dentro da grande área, Neymar é derrubado por Wallace. Pênalti. O próprio Neymar se prontifica a bater. A passos lentos ele vai para a cobrança e chuta no meio do gol, à la Loco Abreu. Porém, o goleiro Lee foi brilhante e simplesmente ficou parado, fazendo uma fácil defesa.

Neymar é vaiado. Dorival Júnior tira Ganso e Robinho e coloca Marquinhos e Zé Eduardo. A torcida chama o técnico santista de burro. Mas as reclamações duraram pouco. Três minutos depois, Zé Eduardo sofre falta, Marquinhos cobra e faz o segundo gol, deixando os alvinegros mais tranquilos. Por pouco não saiu o terceiro gol - Lee salvou o time baiano.

Lee, que substituiu o titular Viáfara e fez apenas o seu terceiro jogo como profissional, parecia nervoso na partida e não demonstrava muita segurança. Porém, ele foi decisivo ao defender o pênalti e fazer defesas importantes nos minutos finais.

Pela quantidade de chances criadas, poderia ter saído uma goleada. O Vitória teve sorte de ter tomado apenas dois gols e ainda estar vivo para o jogo de volta. Mas a missão ainda é muito difícil, principalmente por não terem feito nenhum gol fora de casa.