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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Arsenal 0x0 Manchester City: Melhor defesa do campeonato garante o empate

Apesar de todos os milhões gastos em contratações para esta temporada, o Manchester City se contentou em jogar um futebol defensivo e pragmático para garantir um empate no Emirates Stadium. A proposta do técnico Roberto Mancini foi clara: defender a todo custo desde o início e, se possível, tentar algo no contra-ataque. Na frente, pouco conseguiram fazer - o goleiro Fabianski não precisou defender um único chute -, mas o time mostrou por que tem a melhor defesa da Premier League - apenas 16 gols sofridos em 22 jogos.

Para o Arsenal, ficou a frustração de sair de campo sem ter marcado gols mesmo com um domínio completo e inúmeras chances criadas. A vitória bateu na trave - três vezes.

A formação inicial das equipes

Com o mesmo time que venceu o Chelsea por 3x1 e o Birmingham por 3x0 na semana passada, Wenger parece ter encontrado sua escalação ideal - Arshavin foi pro banco graças a atuações irregulares e à boa fase de Nasri e Walcott. O City veio sem David Silva e Mario Balotelli, ambos com lesões no joelho. Tévez e Jô comandaram o ataque.

Pressionando desde o início, parecia que o gol do Arsenal sairia em pouco tempo. Logo no primeiro minuto, depois de um chute cruzado de Wilshere, Van Persie não alcançou a bola por centímetros e perdeu a chance de frente pro gol vazio. O holandês ainda acertou um chute na trave alguns minutos depois. Trave, aliás, que seria carimbada novamente, num chute de Fabregas. No rebote, Walcott também manda no poste - apesar de que já estava impedido.

No segundo tempo, o panorama não mudou: o Arsenal continuou atacando com tudo e o City se segurava - até mesmo Tévez voltava pra marcar. Hart fez uma linda defesa num chute de longe de Van Persie que passou perto do ângulo.

Arshavin e Bendtner entraram no lugar de Walcott e Wilshere. Porém, com o russo ainda pouco inspirado e o dinamarquês jogando mais na ponta - ao invés de dentro da área, como se espera dele normalmente -, o tempo passava e o placar não mudava.

Já perto dos acréscimos, com a expulsão de Zabaleta e Sagna, que trocaram ameaças e empurrões, quem se deu bem foi o City, que ganhou um tempo precioso e ainda quebrou o ritmo ofensivo do adversário.

Apesar de ter jogado como time pequeno, defendendo o tempo todo - não é o que se espera de um time com pretensões de ser campeão -, o City foi competente. Fez pouco pra ganhar o jogo, mas conseguiu seu objetivo e voltou pra casa com um empate com sabor de vitória, além de manter a vice-liderança da Premier League.

Para o Arsenal, resta o consolo de que o time finalmente está voltando a jogar bem e dominou os dois últimos "grandes jogos" contra concorrentes ao título. O porém é que a defesa pouco foi testada e Vermaelen continua de fora - além da incógnita, Fabianski, no gol.

domingo, 26 de setembro de 2010

Manchester City 1x0 Chelsea: Tévez mais uma vez é o carrasco do Chelsea

O Chelsea começou a temporada de forma arrasadora, impondo goleadas enquanto seus principais concorrentes - Manchester United, Arsenal, Liverpool e os emergentes Tottenham e Manchester City - perdiam pontos para os "pequenos". Foram cinco vitórias em cinco jogos: 6x0 West Brom, 6x0 Wigan, 2x0 Stoke City, 3x1 West Ham e 4x0 Blackpool. Sem contar os 4x1 contra o Zilina na Liga dos Campeões. A derrota para o Newcastle por 4x3 pela Copa da Liga foi uma surpresa. E agora, no primeiro duelo contra um dos "grandes", os Blues são derrotados jogando fora de casa.

Carlos Tévez deve estar muito mal falado em Stamford Bridge. Ele deixou sua marca nas últimas cinco vezes que enfrentou os Blues. O City ainda saiu vitorioso nas duas vezes que as equipes se enfrentaram na temporada passada.

O City no 4-2-3-1 e o Chelsea no 4-3-3

Com problemas nas laterais, o City jogou com o jovem belga de 19 anos, Boyata, na lateral direita e o argentino Zabaleta na esquerda. David Silva foi titular no lugar de Adam Johnson. No Chelsea, a maior ausência foi Frank Lampard, que se recupera de uma cirurgia de hérnia e deve perder mais duas partidas.

Foi uma partida bem defensiva onde os dois trios de meio-campos se anularam e poucas jogadas saíram de lá. Naturalmente, o Chelsea foi mais ao ataque, mas a excelente atuação defensiva do City se sobressaiu. Tévez sempre voltava pra buscar jogo, enquanto Drogba ficou mais isolado e teve atuação discreta. O marfinense acertou apenas três passes o jogo inteiro, e foi até substituído quando seu time estava perdendo.

O único gol veio de um contra-ataque aos 13 minutos do segundo tempo. Ramires - que foi um dos piores em campo - perdeu a bola para Milner ainda no campo de ataque, Tévez recebeu no meio-campo, correu até a entrada da área e, mesmo com a marcação de Ashley Cole, chutou cruzado; a bola bateu na trave e entrou.

Tevez, capitão e decisivo no City / Foto: Getty Images

O técnico Roberto Mancini escalou seu time para anular o melhor ataque do campeonato e jogar no contra-ataque. E conseguiu. "Fechamos todos os espaços pra eles e, quando tivemos chance, jogamos futebol", resumiu.

Para o Chelsea, fatou criatividade. E banco. O time de Carlo Ancelotti já tem um elenco reduzido e ainda não contou com os machucados Lampard, Kalou e Benayoun. Entraram no segundo tempo Zhirkov, Sturridge e McEachran, mas eles não melhoraram o time. Sem um "criador de jogadas", Drogba pouco pode aparecer. O City se aproxima do líder e o Chelsea percebe que a falta de elenco pode ser um grande problema na disputa do título.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Manchester City 3x0 Liverpool: Será que o City chega lá?

Apesar dos investimentos gigantescos, o máximo que o Manchester City tinha conseguido foi um quinto lugar na temporada passada, quando perderam a vaga na Champions League ao serem derrotados pelo Tottenham a um jogo do fim do campeonato. Este ano as contratações foram ainda maiores, sendo gastas mais de 120 milhões de libras (330 milhões de reais) para trazer os meias Yaya Toure e James Milner, os defensores Jerome Boateng e Kolarov e os atacantes David Silva e Mario Balotelli, o que criou mais expectativas do que nunca para os torcedores dos Citizens.

Na primeira partida, o técnico Roberto Mancini usou uma formação com três volantes que não rendeu muito, o time só não foi derrotado graças às brilhantes defesas do jovem Joe Hart - o novo titular no gol da seleção inglesa e que deixou o experiente Shay Given na reserva do City. Para a segunda partida, os mesmos três volantes voltaram, mas em uma formação diferente.

A formação inicial das equipes

Mancini escalou o time no 4-2-3-1. De Jong foi o principal responsável pela marcação. Barry foi o segundo volante, mas com liberdade pra apoiar. Yaya Toure atuou mais adiantado pelo meio, da mesma forma que costuma jogar pela seleção da Costa do Marfim. Adam Johnson e James Milner começaram como titulares pelas pontas e o zagueiro Lescott foi improvisado na lateral esquerda.

Essa partida foi um belo exemplo de como o clássico 4-4-2 que o Liverpool usou leva desvantagem contra o moderno 4-2-3-1. Lucas e Gerrard estavam em minoria no meio-campo, contra De Jong, Barry e Yaya Toure. Quando os wingers centralizavam pra ajudar, o time ficava sem opções de ataque pelos lados. A dupla de ataque Fernando Torres e Ngog também não ajudou, mostrando pouco entrosamento. Ngog com suas limitações e Torres ainda em má fase. Com o capitão Gerrard muito recuado, o Liverpool não conseguia criar nada e o City dominava.

O primeiro gol do City, logo aos 13 minutos de jogo, deve ter deixado Fabio Capello contente: Adam Johnson lança Milner na linha fundo, que cruza rasteiro pro meio da área pra Barry, que completa pro fundo da rede. Adam Johnson deitou e rolou em cima de Agger, que não foi bem improvisado na lateral esquerda. Os Reds pouco fizeram pra mudar o panorama do jogo e dois gols de Tevez no segundo tempo fecharam o placar em 3x0.

Tevez, capitão do City comemora um de seus dois gols / Foto: Reuters

O Manchester City vence e convence, mostrando (pelo menos por enquanto) que a briga pelo título não vai ficar só na promessa. Por outro lado, o Liverpool não mostra sinais de melhora com o novo técnico Roy Hodgson e vai pelo caminho inverso, ladeira abaixo.