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domingo, 19 de setembro de 2010

Manchester United 3x2 Liverpool: Ou, melhor dizendo, Berbatov 3x2 Gerrard

O Manchester United, mais uma vez, parecia que ia sair de campo com um empate depois de estar vencendo o jogo. Mas a estrela do dia foi Berbatov, que marcou nos últimos minutos o seu terceiro gol na partida e salvou a equipe de Alex Ferguson. Uma vitória merecida contra um Liverpool pouco ousado que só chutou duas bolas no gol, justamente os dois marcados pelo capitão Gerrard em jogadas de bola parada, um de pênalti e outro de falta.

A formação inicial das equipes

O United veio a campo com um tradicional 4-4-2, com Rooney e Berbatov fazendo a dupla de ataque. Enquanto o búlgaro ficava mais dentro da área, o inglês voltava pra buscar jogo.

O Liverpool estava num defensivo 4-2-3-1. Chamou a atenção o posicionamento recuado de Gerrard, jogando como volante ao lado de Poulsen. Raul Meireles foi o armador logo à frente deles.

Roy Hodgson queria que seu time trocasse passes e mantivesse a posse de bola. Com uma vantagem de três contra dois no meio-campo, os Reds até trocaram mais passes que o adversário, mas Fernando Torres estava muito isolado na frente e nenhum cruzamento decente foi até ele. Como resultado, nenhum chute no gol no primeiro tempo e pressão do Manchester.

Apesar do domínio do time de Alex Ferguson, Scholes e Fletcher não tinham espaço no meio e poucas chances eram criadas. A única bola que foi na meta de Pepe Reina foi logo o primeiro gol, marcado por Berbatov de cabeça, em jogada de escanteio no final do primeiro tempo.

Nenhuma mudança foi feita pelos técnicos no intervalo. O Liverpool queria o empate e voltou mais ofensivo, mas ainda era o Manchester quem criava as melhores chances. Reina fez grande defesa cara a cara com Berbatov e Nani acertou a trave num chute na entrada da área. Até que, num lançamento longo de Fletcher, Nani recebe na linha de fundo e cruza pra área. Berbatov domina de costas pro gol e chuta de meia-bicicleta. Golaço.

O jogo parecia decidido. Hodgson finalmente resolveu mexer no time e colocou Ngog no lugar de Maxi Rodríguez. O francês jogou como um segundo atacante e o Liverpool mudou para um 4-4-2, com Meireles pela direita. E o primeiro gol dos Reds veio rápido. Evans derrobou Torres dentro da área em um pênalti totalmente evitável. Gerrard não desperdiçou e diminuiu o placar.

O gol de empate também veio de uma falta desnecessária, agora cometida por O'Shea. Torres mais uma vez é derrubado, só que agora fora da área. Gerrard bate e a bola passa no meio da barreira, sem chances pra Van der Sar. O empate era uma vitória para o Liverpool, que conseguiu dois gols graças a erros dos zagueiros do Manchester.

Era um jogo aberto e qualquer um poderia vencer. Acabou vencendo quem foi melhor e mereceu. O'Shea cruzou pela direita, Berbatov ganhou de Carragher e marcou seu hat-trick a seis minutos do fim.

Foi uma boa partida, mas os dois times mostraram pouco pelas pretensões que têm no campeonato. O United marcou três gols de cruzamento e não teve muita variação de jogadas. Rooney não foi mal mas está longe de ser brilhante como na temporada passada. Parece não ser o suficiente pra quem ambiciona ser campeão. O Liverpool marcou dois gols de bola parada aproveitando falhas dos zagueiros adversários. Mostrou muito pouco, desse jeito o time vai suar pra conseguir uma vaguinha na Liga Europa.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Manchester City 3x0 Liverpool: Será que o City chega lá?

Apesar dos investimentos gigantescos, o máximo que o Manchester City tinha conseguido foi um quinto lugar na temporada passada, quando perderam a vaga na Champions League ao serem derrotados pelo Tottenham a um jogo do fim do campeonato. Este ano as contratações foram ainda maiores, sendo gastas mais de 120 milhões de libras (330 milhões de reais) para trazer os meias Yaya Toure e James Milner, os defensores Jerome Boateng e Kolarov e os atacantes David Silva e Mario Balotelli, o que criou mais expectativas do que nunca para os torcedores dos Citizens.

Na primeira partida, o técnico Roberto Mancini usou uma formação com três volantes que não rendeu muito, o time só não foi derrotado graças às brilhantes defesas do jovem Joe Hart - o novo titular no gol da seleção inglesa e que deixou o experiente Shay Given na reserva do City. Para a segunda partida, os mesmos três volantes voltaram, mas em uma formação diferente.

A formação inicial das equipes

Mancini escalou o time no 4-2-3-1. De Jong foi o principal responsável pela marcação. Barry foi o segundo volante, mas com liberdade pra apoiar. Yaya Toure atuou mais adiantado pelo meio, da mesma forma que costuma jogar pela seleção da Costa do Marfim. Adam Johnson e James Milner começaram como titulares pelas pontas e o zagueiro Lescott foi improvisado na lateral esquerda.

Essa partida foi um belo exemplo de como o clássico 4-4-2 que o Liverpool usou leva desvantagem contra o moderno 4-2-3-1. Lucas e Gerrard estavam em minoria no meio-campo, contra De Jong, Barry e Yaya Toure. Quando os wingers centralizavam pra ajudar, o time ficava sem opções de ataque pelos lados. A dupla de ataque Fernando Torres e Ngog também não ajudou, mostrando pouco entrosamento. Ngog com suas limitações e Torres ainda em má fase. Com o capitão Gerrard muito recuado, o Liverpool não conseguia criar nada e o City dominava.

O primeiro gol do City, logo aos 13 minutos de jogo, deve ter deixado Fabio Capello contente: Adam Johnson lança Milner na linha fundo, que cruza rasteiro pro meio da área pra Barry, que completa pro fundo da rede. Adam Johnson deitou e rolou em cima de Agger, que não foi bem improvisado na lateral esquerda. Os Reds pouco fizeram pra mudar o panorama do jogo e dois gols de Tevez no segundo tempo fecharam o placar em 3x0.

Tevez, capitão do City comemora um de seus dois gols / Foto: Reuters

O Manchester City vence e convence, mostrando (pelo menos por enquanto) que a briga pelo título não vai ficar só na promessa. Por outro lado, o Liverpool não mostra sinais de melhora com o novo técnico Roy Hodgson e vai pelo caminho inverso, ladeira abaixo.